sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Musica da Semana #06

Oi, Pessoas!!!

Então, há alguns dias minha "alma amiga siamesa", Sr. Wickham, me apresentou a uma banda maravilhosa que, segundo o Wikipedia, já extinguiu suas atividades o que me deixou muuuuuuuuuuuuuuito triste. A banda se chama Tuatha de Danann e sua música é uma mistura de folk metal e celtic metal, ou seja, simplesmente incrível!

Tan Pinga Ra Tan

Give me your hands- please leave here your fears
Let's fly away cause the past await us
Forget your name and open your eyes
The magic is done
Here in the woods the elves dance and sing
Sing to the birds from the moon and the trees
They were your friends- great friends you've forgotten
They dwell in your dreams
Try to believe the magic is real- Look around you
So run in the fields- Dance with the fairies
And forget your rules- Welcome to our land

Tan Pinga Rá tan- Tan Pinga Rá tan
Tan Pinga Rá Tan -Pinga rá Tan

Wonderful pleasures awaiting you here in our gorgeous land
The dwarves hand by hand fairies calling for you
Come with us- Let's drink the magic poison our treasure
Your mind will open- you'll never be the same
Come here, dear friend, come to pinga ra tan... (10x)
This magical land we hide will be your sweet paradise
Come to Tan pinga ra tan unite with the charmed ones

Tan Pinga Ra Tan

Me dê a sua mão - Por favor deixe aqui seus medos
Vamos voar distantes, porquê o passado nos espera
Esqueça seu nome e abra seus olhos
A mágica está feita...
Aqui nestas matas, os elfos dançam e cantam
Cantam para os pássaros da lua e das árvores
Eles eram seus amigos - grandes amigos que você tem esquecido
Eles moram nos seus sonhos
Tente acreditar que a mágica é real - olhe por sua volta
Então corra nos campos - Dance com as fadas
E esqueça suas regras - bem vindo a nossa terra

Tan Pinga Ra Tan - Tan Pinga Ra Tan
Tan Pinga Ra Tan - Pinga Ra Tan...

Maravilhoso encanto espera você aqui nesta terra esplendida
As mãos dos anões e das fadas chamando por você
Venha conosco - Vamos beber nossa poção mágica
Sua mente abrirá - você nunca será o mesmo
Venha cá, caro amigo, venha á Pinga Ra Tan... (10x)
Esta mágica terra, nosso esconderijo, será o seu doce paraíso
Venha á Tan Pinga Ra Tan unir-se com os charmosos

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Trecho de Hoje # 04




"Depois de cerca de dez dias na Itália, a Depressão e a Solidão acabam me encontrando. Estou passeando pela Villa Borghese certa tarde, depois de um agradável dia de aula, e o sol está se pondo em tons de dourado acima da Basílica de São Pedro. Sinto-me contente neste cenário romântico, mesmo estando completamente sozinha, enquanto todas as outras pessoas estão acariciando um amante ou brincando com uma criança risonha. Mas quando paro e me apoio em uma balaustrada para admirar o pôr do sol, acabo pensando um pouco demais, e meus pensamentos se tornam sombrios, e é então que as duas me encontram. 
Aproximam-se de mim, silenciosas e ameaçadoras como detetives particulares, e me cercam - a Depressão pela esquerda, a Solidão pela direita. Sequer precisam me mostrar seus distintivos. Eu as conheço muito bem. Há anos que temos brincado de gato e rato. Embora eu reconheça que estou surpresa por encontrá-las neste elegante jardim italiano ao entardecer. Elas não combinam com este lugar. 
Pergunto a elas:
“Como vocês me encontraram aqui? Quem disse a vocês que eu tinha vindo para Roma?
A Depressão, sempre bancando a esperta, diz:
“Como assim, você não está feliz em nos ver?”
“Vá embora”, digo a ela.
A Solidão, a mais sensível das duas, diz:
Elizabeth Gilbert
“Desculpe, mas eu talvez precise seguir a senhora durante toda a sua viagem. É a minha missão.”
“Eu preferiria que você não fizesse isso”, digo-lhe, e ela dá de ombros, quase pedindo desculpas mas se aproximando ainda mais. "


(Livro: COMER, REZAR, AMAR - Elizabeth Gilbert - Ed.Objetiva - Cap 16 - Pag. 71 e 72)

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Minha Série Querida - The Nanny (1993-1999)

Oi, Pessoas!!!!

Nova seção do blog!!! É que tem séries adoráveis que não são mais veiculadas e que tenho descoberto no youtube e em alguns sites. Aproveitem! 




Hoje ficará por conta de uma série de tv dos anos 90 que eu descobri recentemente no Youtube. É a história de Fran Fine, uma esteticista que consegue um emprego de babá e assume o posto sem o menor constrangimento e sem a menor qualificação.A série é uma comédia deliciosa. A personagem principal tem por características mais marcantes o cabelo avantajado e a voz anasalada. Fran , mesmo com toda loucura, se sai muito bem como babá e preenche no coração das crianças o espaço vazio deixado pela sua mãe.


Fran tem uma mãe que é uma louca completa que vive com uma coxa de frango na mão e uma avó mais louca ainda que fuma e bebe horrores. Todas elas são muito divertidas. 

Sylvia - Mãe de Fran

Outros personagens também deixam a sua marca registrada como o Mordomo Niles dono de um humor negro invejável, que no começo implica um pouco com a Fran mas depois sucumbe aos seus encantos. 


YETTA, avó de Fran
Fran e Michael se apaixonam mas não é nada fácil para os dois viver esse amor. 


Michael vive fugindo das investidas de Fran e ela, por sua vez, vive se metendo em confusões. 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Compromisso Literário # 02 - Trilogia Wake - Lisa McMann

Oi, Pessoas!

Fim de ano chegando... provavelmente um pouco mais de tempo livre. Isso significa que é hora de "me" encostar contra a parede e diminuir aquela lista interminável de "livros a ler". É uma missão praticamente impossível porque como diminuir se tem sempre um livro novo chegando?


Lisa McMann
Mas o compromisso literário me obriga a ter mais  disciplina e seguir uma ordem na leitura. Assim, a próxima série que vou encarar eu já tenho há um tempão e até já li o primeiro livro duas vezes, ou seja, porque não continuei a leitura? Não tem uma explicação plausível... O fato é que vejo livros novos chegando  e vou pulando...  e pulo e pulo e pulo ... E assim, as coleções vão se acumulando... Ô, desgosto! 

A Trilogia WAKE, da Lisa McMann, publicado aqui no Brasil pela editora Novo Século. São livros bem fininhos de leitura rápida e de história bem gostosinha, pelo menos o volume um. Assim, que eu concluir a leitura, teremos uma resenha falando dos 3 livros ao mesmo tempo. 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Querido Personagem

Oi, Pessoas!

Nesta nova seção, vou fazer uma homenagem aos meus personagens preferidos de filmes, livros e séries. Tenho certeza de que todos vocês devem ter pelo menos um personagem que te marcou ao longo de sua vida.

Eu tenho pelo menos uns vinte dos quais jamais me esquecerei e que compartilharei aqui com vocês. Certamente, alguns deles, também estarão em seus corações. 

Aqueles personagens fantásticos que nos apresentarão a um mundo novo ou a um mundo que já conhecíamos mas que nunca havíamos parado para analisar.

Comédia, drama, terror, romance, animação, fantasia - não importa o gênero. Estes personagens nos fazem rir, chorar, sonhar, viajar, lutar, crescer, questionar e até mesmo mudar. 

Aqueles personagens que do nada nos dizem uma frase que nos fará pensar durante toda uma semana; ou que mudará nosso dia; ou que nos impulsionará a seguir em frente... Enfim, só "os manos", os de fato inesquecíveis!!!

Espero que gostem.

A imagem que eu escolhi para ilustrar eu peguei no facebook de "Alguém disse na tv". Fala aí, se não vale a pena relembrar esses momentos?

domingo, 18 de novembro de 2012

Resenha: Orgulho & Preconceito - Jane Austen


Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu. (Sinopse Skoob)






Oi, Pessoas!!!

Mais uma vez me encontro engasgada, sem saber como começar a minha resenha. É difícil colocar em palavras todo o amor que se sente por um livro. Orgulho e Preconceito é mais um livro de Jane Austen que eu adoro! Não é o meu preferido mas ainda assim é maravilhoso e, é da Jane... o que por si só já imprime uma grande responsabilidade na blogueira que vos escreve... 

Mas, vamos ao que interessa. Adivinha o tema central do livro???? Nossa, como você é astuto!!! Sério... Se pensou "Orgulho e Preconceito", você é mesmo uma pessoa extremamente perspicaz. kkkkk... Congratulations!!!

Na verdade, se trata de primeiras impressões... Aquelas que você tem em determinado momento de um encontro, e que podem ou não ser alteradas com o tempo, mas que, em sua maioria, são regidas pelo que se acha, dificilmente pelo que de fato é.

O Sr e a Sra. Bennet são um casal bem peculiar, que teve a insensatez de ter 5 filhas - Jane, Elizabeth, Mary, Kitty e Lydia - sem ter muitas posses, na vã tentativa de obter "a graça do filho homem". =P 

Continuando... Nem eu to acreditando... Mais de um ano depois (hoje é dia 27 de novembro de 2013), cá estou... tentando, mais uma vez, elaborar a minha opinião sobre o meu amado Orgulho e Preconceito!

Voltando ao amado casal... 

Sr. e Sra Bennet - Eles são, sem sombra de dúvidas, o meu maior amor em O&P. Não tem como ler esse livro e não se encantar ou desencantar pelo casal. Eles são, no mínimo, diferentes.

A Sra. Bennet é completamente louca. Sério, mas não é do nada. É óbvio que já em sua juventude, ela era fútil e sem noção, embora segundo o livro, fosse de grande beleza e tendo por isso, atraído o desavisado Sr. Bennet. O fato é que ela vive no início do século XIX, tem poucas posses e cinco filhas para casar... Qual mãe não enlouqueceria??? Você pode achar bobagem mas, naquela época, um bom casamento era tudo o que uma mulher poderia esperar da vida. 

Além disso, família ainda vivia sob o julgo da ameaça constante, de perder todas as suas posses e ser jogada na mais absoluta miséria, caso o Sr. Bennet viesse a falecer de repente. Como assim? Naquela época, existia uma lei que garantia que todos os bens da família seriam herdados pelo filho homem. Entretanto, se a família não possuísse o tal herdeiro, todas as suas posses seriam destinadas ao parente HOMEM mais próximo... Oi? Esse mundo já foi pior, hein garotas? Creeeeeedo! 

Essa situação tira o sono da Sra Bennet e a leva a cometer todo tipo de indiscrição em prol de "arranjar um bom marido para suas meninas". Por indiscrição entenda ser invasiva, língua solta e matar as filhas de bom senso de vergonha... Porém gera boas risadas em nós leitores...  

O Sr. Bennet é uma delícia! Um verdadeiro inglês. Dono de um incrível senso de humor e oportunidade. Suas falas são maravilhosas. Seu convívio com a senhora Bennet é um deleite de cenas engraçadas, pois ele não a leva a sério de forma alguma. Acredito que ele é aquele tipo de cara, casado com uma mulher louca e altamente falante, que cria uma espécie de filtro auditivo e, simplesmente, não se deixa mais atingir pelo soar da voz da criatura... Sério! Não dá pra entender a calma com a qual ele lida com aquela mulher sem noção... Amo o Sr. Bennet! Mas, seu humor afiado não poupa suas filhas não. Aqui e acolá, ele alfineta as meninas, mencionando sua pouca inteligência e total falta de bom senso. Excetuando nessas situações, as irmãs Jane e Elizabeth. 

As Irmãs Bennet ... Por onde começar... Não quero parecer injusta mas é muito simples falar das garotas. O nível de complexidade delas é zero. Muito fácil distingui-las, muito fácil não gostar das duas mais novas. Vamos lá... 

Jane Bennet é a mais velha. Segundo o livro a mais bonita. Jane é extremamente reservada e pouco falante. Tem em Lizzy sua melhor companheira. Aliás, a amizade das irmãs é um dos pontos mais lindos da trama. Adoro a cumplicidade das duas. Jane, não é de emitir ou contestar opiniões. Sempre espera o melhor das pessoas.

Lydia e Kitty Bennet  são duas idiotas sem noção. Lydia faz a idiotice e Kitty aplaude. São chatas, tagarelas e inconsequentes - do tipo bem medíocres. Personalidade pouco interessantes que se fosse em tempos atuais, seriam consideradas 'piriguetes'. Devo dizer que sempre penso em Lydia como uma versão adolescente de sua própria mãe. Desculpem os termos mas realmente não consigo nem suportar as falas dessas duas personagens.

Mary Bennet é a terceira filha. Gosto de Mary. Ela é meio depressiva e sempre tem um comentário sombrio a cerca de tudo, mas aqui e acolá, sempre ela solta um pensamento pertinente que nos leva a pensar. Vive entre os livros e o piano. 

Elizabeth Bennet é a segunda filha. A mais querida do pai, a menos entendida pela mãe (e aí eu lembro de Caetano Veloso quando diz: ♪ é que Narciso acha feio, o que não é espelho...). Sempre lendo ou conversando com sua irmã Jane, Lizzy não vacila quando é convocada a emitir uma opinião sobre qualquer assunto que seja. Tem uma personalidade forte e se posiciona de forma coesa e inteligente sobre tudo ao seu redor, principalmente sobre a obrigatoriedade de ter um casamento com um homem bem-sucedido seja ele com ou sem amor. Lizzy não aceita essa imposição social. Quem aceitaria não? Bom, pelo visto a maioria... pelo menos naquela época, o que torna Lizzy uma personagem bem à frente do seu tempo. 

Querendo ou não, todas as garotas Bennet participam com frequência, de vários bailes oferecidos pela sociedade local. Afinal, esta era a melhor forma de se conhecer pessoas e, talvez, conseguir o tal marido... hehe

As irmãs Bennet adoram dançar e, em um desses bailes, são apresentadas aos seus mais novos vizinhos - O Sr. Bingley, suas irmãs e seu cunhado , bem como seu melhor amigo, o Sr. Darcy - que vieram de Londres e pretendem permanecer no campo durante todo o verão. 

Desde o primeiro instante, Jane e o Sr. Bingley se aproximam e dançam várias músicas juntos. É nítido um sentimento entre o jovem casal. Infelizmente, o baile parece não ter o mesmo sabor para suas irmãs - a casada e a solteira - nem para o Sr. Darcy que considera as pessoas provincianas e pouco interessantes, chegando até mesmo a ser descortês ao se referir às irmãs Bennet, principalmente a Lizzy. Elizabeth estava próxima e ouviu seu comentário deselegante porém ela não se deixou abater, pelo contrário, assim que teve oportunidade o fez perceber que tinha conhecimento sobre o que ele pensava sobre ela e mostrou pouco se importar com a sua infeliz opinião. 

A partir daí, se desenrola toda a história. Recomendo muitíssimo a leitura porque não há como não se encantar com toda a sutileza com que a nossa Jane Austen desenvolve o destino de todos esses personagens tão bem construídos e distintos. Sempre me impressiono ao pensar que essa mulher, que escreve tão divinamente sobre o convívio social de sua época e cria de forma brilhante mulheres tão a frente de seu tempo, nasceu e viveu durante o fim do século dezoito e início do século dezenove. 

Existem vários momentos de grande discussão filosófica sobre o comportamento da época. Adoro as cenas entre Lizzy e sua melhor amiga Charlotte. Depois de Lizzy, acho Charlotte a personagem mais interessante da história. Ela é tão terrivelmente consciente do que a vida espera da pessoa feminina na época. Suas falas são assustadoramente verdadeiras e nos levam a muitas reflexões. 

Não posso deixar de mencionar a falta de noção do Rei do Sem Noção - Sr. Collins. O que é esse personagem? 

Adoro a forma como o casal vai se descobrindo apaixonado, suas ações, suas não-ações... Se tem uma pessoa no Universo que eu gostaria muito de ter conhecido essa pessoa é a Jane Austen. Ela sempre faz dos seus personagens ávidos leitores, também gosto da forma como ela sempre permite que seus personagens se expliquem por meio de cartas... Eu amo cartas! Seis livros, apenas seis livros publicados e um mundo perfeitamente exposto para nós que não vivemos aquele momento.

Enfim, aproveite e leia... Se jogue de cabeça na delícia que é conhecer Lizzy Bennet e o arrogante, orgulhoso mas incrivelmente PERFEITO Sr. Darcy. Não há como se arrepender. Muitas tramas se desenvolvem paralelamente aos romances centrais. Há de tudo - muitas propostas de casamento, rejeições, fugas, dissimulações, bailes, fofocas, mesquinhez, maldade. Por exemplo, uma personalidade incrivelmente intrigante é o Sr. Wickham - de misterioso sedutor até ... Ops!

Leia e descubra quem são essas pessoas... Garanto satisfação plena ou satisfação plena!      
"Sem dúvida, meu Senhor; e tem a vantagem também de estar em voga entre as menos civilizadas sociedades do mundo. Todo selvagem sabe dançar." - Sr. Darcy pág. 30
"Pois de que serve a vida, senão para sermos enganados pelos vizinhos e depois rirmos deles por nossa vez?" - Sr. Bennet Pág. 283

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Filme: Simplesmente Amor

Título Original: Love Actually
Ano: 2003 
Gênero: Comédia, drama, romance
Duração: 135 min
Direção: Richard Curtis
Elenco: Andrew Lincoln, Keira Knightely, Laura Linney, Emma Thompson, Rodrigo Santoro, Collin Firth, Allan Rickman, Liam Neeson, Hugh Grant...




Oi, Pessoas!

Este post é muito especial para mim. Simplesmente Amor é um dos meus filmes preferidos. Para começo de conversa, ele foi lançado mundialmente em 14 de novembro de 2003, ou seja, no dia do meu aniversário! \o/ Uma criatura desatenta e de pouca fé diria que foi mera coincidência, mas é óbvio que foi um presente para esta que vos escreve... rsrsrsrs

Você ainda não viu "Simplesmente Amor"? Me diz o que você tem feito da sua vida? Brincadeirinha queridos...

Enfim, brincadeiras a parte... Falando muito sério. Corra e alugue, ou melhor, corra e compre. É o tipo de filme que precisa ser visto e revisto. Ele tem uma magia que restaura a sua alegria de viver. Quando estou meio down é uma das minhas opções de "resgate da alma" e olha, sempre funciona.

São várias histórias acontecendo ao mesmo tempo e a maior parte dos personagens termina se conhecendo ou se interligando de alguma forma. 

O roteiro é incrível! Não há como não gostar - amor, traição, aventura, comédia, amizade, morte, fraternidade, família, fronteira linguística, amor platônico... Ufa! Faltou até ar... Mas acredite, todos esses temas são abordados de uma forma tão suave e ao mesmo tempo tão profundamente que não há como você não refletir sobre a sua existência e as pequenas alegrias da vida. 

Todas as situações vividas pelos personagens são extremamente comuns mas a abordagem é tão encantadora que não é possível não se emocionar com cada uma dela. 

Tudo isso se passa em meio a uma contagem regressiva para o Natal. Admito que, talvez, este seja outro "ingrediente" que me faz amar este filme porque não há para mim data mais linda que o Natal!

A trilha sonora é perfeita e o elenco é fabuloso! Vi alguns comentários tão "no sense" sobre como o elenco foi mal aproveitado e como as histórias ficaram rasas... Gente, é sério... tem horas que sinto como se não estivéssemos falando do mesmo filme. Mas o que acredito, sinceramente, é que as pessoas desaprenderam a amar. Parece que o "botão" da sensibilidade que nos permite apreciar o que é simples e belo, não existe em determinadas pessoas. Isso é muito TRISTE!

Ah, se você se empolgar com o post e resolver comprar o dvd não se arrependerá! O dvd é um show a parte de delicadeza e encantamento. Cheio de detalhes na disposição dos itens que compõem o dvd. Há uma caixinha de presentes cujo laçarote se desfaz e dela surge um coração todo fragmentado que, em minha modesta interpretação, representa todas as histórias abordadas no filme. E, por favor, não deixem de conferir os extras. 

Agora, vou falar um pouco sobre cada história abordada no filme. Desculpa gente, mas vai ter spoilers... preciso falar do meu amor e não dá sem contar alguma coisinha... rs
MUITO SPOILER!!!!!!

1. Daniel (Liam Neeson) e Sam (enteado): Família 


Os dois estão se adaptando a uma situação difícil e a relação entre os dois é um dos pontos mais bonitos do filme.
Eles desfrutam de uma cumplicidade linda de se ver. Seu coração ficará enternecido e agradecido por acompanhar esta história. *-* 
Liam Neesom mais encantador que nunca e este garoto é um show a parte!


Este garotinho é um verdadeiro filósofo do amor... rsrsrs Separei esse trecho que eu adoro!

Daniel: Because I thought it’d be something worse.

Sam: Worse than the total agony of being in love?

Daniel: No, you’re right. Total agony.


02. Mark (Andrew Lincoln) e Juliet (Keira Knightely): Amor platônico


Juliet casa-se com Peter, o melhor amigo de Mark. Mark é o amigo perfeito. Um padrinho exemplar que organizou desde a despedida de solteiro (e nesta hora até fazem uma referência chata ao Brasil -prostitutas ) até uma surpresa musical durante a cerimônia de casamento. O único problema é que ele parece não gostar muito da noiva. Mas a verdade, é que eles terminam por protagonizar uma das cenas mais fofas do cinema. 


Mark: “It’s a… self preservation thing, you see?”

Nosso lindo Rick Grimes sempre foi fantástico!

Podem suspirar... Ele merece cada suspiro! rsrsrsrs

Cá entre nós... nem coloquei o Peter por aqui... ele mandou despachar a cantoria de Natal... fala sério, isto é imperdoável! rsrsrsrs
*-* 

03. Billy (Bill Nighy) e Joe (Gregor Fisher): Amizade 


As cenas mais engraçadas do filme são protagonizadas pelo Billy, um ex-astro do rock que está tentando voltar às paradas de sucesso com a regravação de um antigo sucesso, com a substituição de uma única palavra - trocando amor por natal. É muito divertido o relacionamento dele com o empresário e melhor amigo e a forma como ele não tem "trava" na língua e diz todo tipo de atrocidade aos telespectadores... rsrsrsrs


Cena preferida que dá uma amostra do que esse rapazinho aprontou no decorrer do filme...rs Ele tentando regravar a música mas sempre errava a letra...rsrsrsrs

04. Jamie (Collin Firth) e Aurelia (empregada): Fronteira Linguística


Muitas cenas divertidas também são divididas por este casal. O Collin tá perfeito na pele de Jamie, um escritor traído, que se afasta da cidade em busca de paz para escrever. Lá, ele conhece Aurelia que foi contratada para limpar a casa onde ele residiria. A comunicação entre eles é muito difícil já que ele não fala português e ela não fala inglês. A barreira da língua cria situações hilárias que você não pode perder.

05.Karen (Emma Thompson) e a filha: Amor / Família


Eu simplesmente mooooooorro com essa cena. A filha chega alegremente para contar que será a "primeira lagosta" na peça de Natal.

A mãe totalmente aturdida diz:

Karen - Lagosta?

Karen - E havia mais de uma lagosta no nascimento de Jesus?

Filha: Duh! 

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk   


06. Colin e seu melhor amigo: Amizade /Fraternidade


Colin é um faz tudo que se acha o máximo, sexualmente falando, mas que não pega ninguém. De repente tem a epifania de que isso só acontece porque ele está no "continente errado" e decide ir para os Estados Unidos onde acredita que transará a vontade (aqui pra nós, adoooooooooorei eles terem feito essa piadinha com as mulheres americanas. de vez em quando é bom não sermos o alvo de toda a prostituição e bandidagem no mundo).


Algumas vezes o seu melhor amigo consegue traze-lo pra realidade mostrando a realidade sobre sua pessoa. Todas as cenas são muito divertidas. O Colin chega a ser nojento de tão sem noção. Tanto que seu amigo lhe diz: 

- Colin, você é feio, solitário e idiota, e você deve aceitar isso.
  

07. Karen(Emma Thompson) e Harry (Allan Rickman): Amor/Traição


Mais uma vez, nós verificamos a estupidez dos homens. Sério gente, a Karen é uma mulher divertida, inteligente que cuida da casa e dos filhos. O filme não faz nenhuma referência a ela ter um trabalho fora mas deixa bem claro que ela é uma mulher dinâmica, sem contar que ela é bonita sim. Pois não é que o decadente do marido dela, se deixa seduzir pela funcionária que MAIS QUE EXPLICITAMENTE deixa claro que só quer se dar bem??? Nossa, que desgoooooooooosto de ver como os homens são tão facilmente manipuláveis mesmo se sabendo idiotas por isso. 


Esta parte é realmente triste e lamentável. Morri de pena da Karen. A maioria das cenas dela são regadas a belas músicas da Joni Mitchell... Aliás, quantas músicas lindas! Vou fazer um post sobre ela em breve... I promisse You! O Harry, nem preciso dizer né? Olha o tipo da garota... vestida de diabo na festa da empresa... 

08. John ou Jack e Just Judy (Casal de dublê de corpos): Amor


Este casal comprova que o amor está mesmo em toda parte. Afinal de contas eles se encontram para fazer a filmagem de uma cena de cinema como dublê de corpos. Ou seja, eles aparecem nus no lugar dos verdadeiros atores que protagonizam o filme. Foi legal conhecer esse universo. Sem contar que o casal é fofo e em meio a todo o constrangimento de fazer a cena de nudismo eles trocam ideias e se apaixonam... *-* 

09. David (Hugh Grant) e Natalie: Amor à primeira vista


Há ainda as cenas divididas por Hugh Grant como primeiro-ministro da Inglaterra e a divertida Natalie, sua assistente. Ela é muito desbocada e sem noção mas encanta o relaxado governante que se apaixona perdidamente e termina dando um "chega pra lá" no presidente dos EUA por ciúmes dela...kkkkk As cenas são perfeitas. Principalmente o discurso!

10. Sarah (Laura Linney) e Karl(Rodrigo Santoro): Amor


Essa história me deu um pouquinho de raiva porque a Sarah é praticamente refém do irmão Michael. Achei um pouco irreal isso, principalmente ele estando internado em uma instituição. De qualquer forma, achei muito fofa a comemoração dela quando conseguiu levar o Santoro para casa... mas aqui entre nós, quem não comemoraria???? rsrsrsrs 

Ainda tempos a adorável cena do embrulho pra presente entre o Harry e o eterno Mr. Bean... ameeeeeeeeeeei!!! 

Bom, é isso! Tudo que me resta é recomendar muitíssimo e acreditar que vocês vão se deliciar com essa delícia de filme!

Beijo! 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Viciada em Séries # 03

Oi, Pessoas!!!

Cá estou para falar de mais dois novos vícios. É, eu sei que já acompanho séries aos montes e ainda revejo várias outras, mas não resisto a uma boa nova história. Fazer o quê?

01. Elementary 

É uma série sobre Sherlock Holmes. Um Sherlock (Jonny Lee Miller) igualmente fantástico, meio egocêntrico porém um viciado em recuperação que vive em Nova York. 

A novidade fica por conta do seu parceiro de elucidações - Watson... Ops! Watson é uma mulher! Sim, Watson é, na verdade, Dra. Joan Watson (Lucy Liu), uma médica contratada pelo pai de Holmes para acompanhá-lo no processo de recuperação. 

Vi muitas pessoas criticando e achando ofensivo que se fizesse uma mudança tão brusca do original mas eu gostei muito. A personagem é bem discreta e também tem os seus segredos o que dá um toque bem legal à série. 

Também não percebo nenhum tipo de tensão sexual entre eles... isso foi outra coisa que as pessoas estavam comentando demais "ah, vão tentar fazer um casal" ou "ah, meu Deus, nada a ver"... Não concordo. Não percebo esse caminhar de forma alguma. Enfim, tenho gostado bastante e recomendo.




02. Arrow 

O eterno Arqueiro Verde dos quadrinhos tem me encantado na série de tv. Oliver Queen interpretado por Stephen Amell está mais que perfeito. 

Um "playboy" sem noção que sofre um naufrágio e vai parar em uma ilha onde sofre todo tipo de torturas e termina por ser resgatado 5 anos depois. 

Oliver retorna com o plano de devolver para a cidade tudo que seu pai e outros milionários que fizeram fortuna ilicitamente, roubaram da população. Para isso, ele finge para família e sociedade ainda ser o mesmo jovem inconsequente e festeiro de antes. 

Gente, ele é mais que perfeito e a série idem! Recomendo muitíssimo!!!!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Saudações Vulcanas \\// 2012 # 06

Oi, Pessoas!!!

Lindo texto do qual desconheço a autoria mas que vale muito a pena conferir e refletir. Foi publicado no facebook da amiga Alle Barello.
'É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.




Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado.



Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja.




Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro. 




Difícil é amar quem não está se amando.
Mas esse talvez seja, sim, o tempo em que o outro mais precisa se sentir amado. Eu não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente.'



Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja.


Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro. 


Difícil é amar quem não está se amando.
Mas esse talvez seja, sim, o tempo em que o outro mais precisa se sentir amado. Eu não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente.'

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Música da Semana #05



OI, Pessoas!!!

A música de hoje é de Jace Everett (40 anos, norte-americano, cantor e compositor de música country). Conheci o trabalho do Texano através da trilha sonora da série de tv True Blood. Logo me encantei com a pegada melosa e "so hot" de sua música country. Não sei se a culpa foi do seriado (tema vampiro é sempre um atrativo extra para qualquer coisa...rs) ou se foi a voz rouca e sexy do Jace. O fato é que virei fã e recomendo que acompanhe seus demais trabalhos.



"I wanna do bad

 things with you!"


Bad Things

(Jace Everett)

When you came in the air went out.

And every shadow filled up with the doubt.

I don't know who you think you are,

But before the night is through,

I wanna do bad things with you.

I'm the kind to sit up in his room.

Heart sick an' eyes filled up with blue.

I don't know what you've done to me,

But I know this much is true:

I wanna do bad things with you.

When you came in the air went out.

And all those shadows there are filled up with doubt.

I don't know who you think you are,

But before the night is through,

I wanna do bad things with you.

I wanna do real bad things with you.

Ow, ooh.

I don't know what you've done to me

But I know this much is true

I wanna do bad things with you

I wanna do real bad things with you

Coisas Más


Quando você entrou o ar foi embora

E toda sombra se encheu de dúvida

Eu não sei quem você pensa que é

Mas antes que a noite acabe,

Eu quero fazer coisas ruins com você.

Eu sou do tipo que fica acordado em seu quarto

Coração doente e olhos enchendo-se com tristeza

Eu não sei o que você fez comigo,

Mas eu sei que esse tanto é verdade:

Eu quero fazer coisas ruins com você.

Quando você entrou o ar foi embora

E todas aquelas sombras se encheram com dúvida

Eu não sei quem você pensa que é

Mas antes que a noite acabe,

Eu quero fazer coisas ruins com você.

Eu quero fazer coisas realmente más com você

Ow, ooh

EU não sei o que você fez comigo,

Mas eu sei que esse tanto é verdade:

Eu quero fazer coisas ruins com você.

Eu quero fazer coisas realmente más com você.

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