- As Vantagens de Ser Invisível - Stephen Chbosky
Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.
As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir "infinito" ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.
Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo. (Skoob)
Oi, Pessoas!!!!!
Existem livros que são tão cheios de emoção que mais parecem ser, eles mesmos, um personagem, uma pessoa... uma pessoa que tem muito a te dizer.
Quando comecei a ler 'AVDSI', tive a certeza de que havia adquirido um novo amigo, mas não um amigo qualquer, um amigo especial daqueles que você procura quando perdeu a fé no mundo ou nas pessoas.
É isso que ele te oferece. A esperança de que o mundo ainda é um lugar onde se pode encontrar pessoas que valham a pena conhecer.
O livro conta a história de Charlie e do mundo que o cerca - família, amigos, escola. Toda a narrativa é feita pelo próprio Charlie e é daí que vem toda a magia do livro.
Charlie é um adolescente de 15 anos, que escreve cartas a um desconhecido com o objetivo de falar sobre sua vida. O livro não fala muito a respeito de quem seria o destinatário das cartas, mas eu acredito que seja algo semelhante a ter um diário ou falar com Deus. Estas cartas correspondem ao período de um ano.
Charlie é um garoto encantador. Educado, estudioso, dedicado à família, ávido leitor, apreciador de boa música, bom amigo, bom ouvinte... enfim, o tipo de cara que todo mundo quer ter por perto. Além disso, é um grande "observador do mundo". Nada passa despercebido ao seu olhar atento.
Dono de uma sensibilidade ímpar, ele possui uma imensa vontade de entender as pessoas e poder se encaixar no mundo a sua volta, pois ele se sente deslocado e sozinho. É nessa hora que ele tira meu chão... Nunca vi alguém descrever com tanta precisão e delicadeza tudo que vê. Vou contar para vocês a estranha sensação que tive ao ler este livro. Charlie me fez sentir como se estivesse tendo uma espécie de experiência pós-morte, em que você se sente flutuando e vendo toda a cena de fora do corpo, sabe como é? (claro que não, você ainda não morreu...rsrsrsrs) mas é aquele tipo de cena que já vimos em vários filmes.
É um personagem tão especial que mistura inocência, ingenuidade e pureza a uma sabedoria surpreendente. Charlie tem o dom de te reportar a tua própria inocência (aquela que você não tem mais e que por mais que tente resgatar, sabe que ela se foi para sempre).
Durante uma parte do livro eu não sabia direito o que pensar a respeito do Charlie, ele me deixou um pouco confusa. Mas a verdade, é que ele sofreu um trauma muito grande na infância que, me parece, o aprisionou a uma inocência quase infantil, fazendo-o ver o mundo de um jeitinho só dele... sem maldade e com muita dificuldade para assimilar as hostilidades do mundo.
O livro é uma viagem emocional bem complexa e aborda temas sociais bastante polêmicos como alcoolismo, violência doméstica, abuso infantil, aborto, diversidade sexual e preconceito. Embora tudo seja dito de uma forma muito leve pois é visto sob a óptica do Charlie, não se engane, algumas cenas são bem fortes e tristes. Você vai se emocionar (eu chorei horrores) e querer colocar o Charlie no colo para afastá-lo de toda a dor.
Por outro lado, há cenas em que você vai gargalhar alto (aviso - evite ler no ônibus, isso vai te proteger de olhares de estranheza por parte de quem não sabe o que é ter um bom livro nas mãos).
Por sugestão de um professor, Charlie tenta "socializar" mais. Assim, conhece os irmãos Sam e Patrick que serão responsáveis por apresentá-lo a um mundo de novas sensações e descobertas. Eles estão presentes em quase todas as cartas que Charlie escreve.
Também preciso dizer que fiquei muito surpresa com a escrita PERFEITA do Chbosky. Por ser seu primeiro livro ... ele ARRASOU! A escrita é muito envolvente e quando você menos espera... Cadê o livro? Acabou e deixou você com aquela "ressaca literária" que a Lina Deff e a Aline Ribeiro vivem falando.
Mas antes de terminar eu preciso dizer que o livro foi uma indicação do Sr. Wickham, que também me ajudou muito em um determinado momento, quando estava elaborando a minha resenha. O fato é que achei que o livro perdeu um pouco do ritmo e da emoção nas últimas 30 páginas. Porém, durante a nossa discussão, eu acordei para o fator INVISÍVEL que está no título e que é mencionado algumas vezes no decorrer do livro. A verdade é que, quando Charlie se depara com um problema com o qual ele não sabe lidar, ele "desvia" sabiamente. Ele não encara de frente. Isso é que o faz ser invisível. Ele não ataca, ele não revida, ele não questiona, ele apenas observa e segue em frente. Por isso ele é tão bom em guardar 'segredos'. Por isso ele é invisível.
Recomendo muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito!!!! 5 estrelas, mil estrelas...
Existem livros que são tão cheios de emoção que mais parecem ser, eles mesmos, um personagem, uma pessoa... uma pessoa que tem muito a te dizer.
Quando comecei a ler 'AVDSI', tive a certeza de que havia adquirido um novo amigo, mas não um amigo qualquer, um amigo especial daqueles que você procura quando perdeu a fé no mundo ou nas pessoas.
É isso que ele te oferece. A esperança de que o mundo ainda é um lugar onde se pode encontrar pessoas que valham a pena conhecer.
O livro conta a história de Charlie e do mundo que o cerca - família, amigos, escola. Toda a narrativa é feita pelo próprio Charlie e é daí que vem toda a magia do livro.
Charlie é um adolescente de 15 anos, que escreve cartas a um desconhecido com o objetivo de falar sobre sua vida. O livro não fala muito a respeito de quem seria o destinatário das cartas, mas eu acredito que seja algo semelhante a ter um diário ou falar com Deus. Estas cartas correspondem ao período de um ano.
"Então, esta é a minha vida. E quero que você saiba que sou feliz e triste ao mesmo tempo, e ainda estou tentando entender como posso ser assim." (pag. 12)Quero que você entenda que conhecer Charlie é uma experiência única que você precisa vivenciar pessoalmente. Só assim, poderá sorver tudo que este garoto doce, delicado e profundo pode te oferecer. Acho pouco provável que eu consiga, mas tentarei descrever este poço de sensibilidade chamado Charlie. Esta criaturinha fantástica que marcou minha vida literária para sempre.
Charlie é um garoto encantador. Educado, estudioso, dedicado à família, ávido leitor, apreciador de boa música, bom amigo, bom ouvinte... enfim, o tipo de cara que todo mundo quer ter por perto. Além disso, é um grande "observador do mundo". Nada passa despercebido ao seu olhar atento.
Dono de uma sensibilidade ímpar, ele possui uma imensa vontade de entender as pessoas e poder se encaixar no mundo a sua volta, pois ele se sente deslocado e sozinho. É nessa hora que ele tira meu chão... Nunca vi alguém descrever com tanta precisão e delicadeza tudo que vê. Vou contar para vocês a estranha sensação que tive ao ler este livro. Charlie me fez sentir como se estivesse tendo uma espécie de experiência pós-morte, em que você se sente flutuando e vendo toda a cena de fora do corpo, sabe como é? (claro que não, você ainda não morreu...rsrsrsrs) mas é aquele tipo de cena que já vimos em vários filmes.
É um personagem tão especial que mistura inocência, ingenuidade e pureza a uma sabedoria surpreendente. Charlie tem o dom de te reportar a tua própria inocência (aquela que você não tem mais e que por mais que tente resgatar, sabe que ela se foi para sempre).
Durante uma parte do livro eu não sabia direito o que pensar a respeito do Charlie, ele me deixou um pouco confusa. Mas a verdade, é que ele sofreu um trauma muito grande na infância que, me parece, o aprisionou a uma inocência quase infantil, fazendo-o ver o mundo de um jeitinho só dele... sem maldade e com muita dificuldade para assimilar as hostilidades do mundo.
O livro é uma viagem emocional bem complexa e aborda temas sociais bastante polêmicos como alcoolismo, violência doméstica, abuso infantil, aborto, diversidade sexual e preconceito. Embora tudo seja dito de uma forma muito leve pois é visto sob a óptica do Charlie, não se engane, algumas cenas são bem fortes e tristes. Você vai se emocionar (eu chorei horrores) e querer colocar o Charlie no colo para afastá-lo de toda a dor.
Por outro lado, há cenas em que você vai gargalhar alto (aviso - evite ler no ônibus, isso vai te proteger de olhares de estranheza por parte de quem não sabe o que é ter um bom livro nas mãos).
Por sugestão de um professor, Charlie tenta "socializar" mais. Assim, conhece os irmãos Sam e Patrick que serão responsáveis por apresentá-lo a um mundo de novas sensações e descobertas. Eles estão presentes em quase todas as cartas que Charlie escreve.
"Terminei de ler O Sol Nasce Para Todos . Agora é meu livro favorito, mas sempre acho que um livro é meu favorito até eu ler outro." (Pag. 17 e 18)Não bastasse toda a bagagem de relacionamento humano que o livro traz, Charlie e seus amigos nos apresentam uma série de músicas e livros de excelente qualidade (prepare-se para aumentar suas listinhas).
Também preciso dizer que fiquei muito surpresa com a escrita PERFEITA do Chbosky. Por ser seu primeiro livro ... ele ARRASOU! A escrita é muito envolvente e quando você menos espera... Cadê o livro? Acabou e deixou você com aquela "ressaca literária" que a Lina Deff e a Aline Ribeiro vivem falando.
Mas antes de terminar eu preciso dizer que o livro foi uma indicação do Sr. Wickham, que também me ajudou muito em um determinado momento, quando estava elaborando a minha resenha. O fato é que achei que o livro perdeu um pouco do ritmo e da emoção nas últimas 30 páginas. Porém, durante a nossa discussão, eu acordei para o fator INVISÍVEL que está no título e que é mencionado algumas vezes no decorrer do livro. A verdade é que, quando Charlie se depara com um problema com o qual ele não sabe lidar, ele "desvia" sabiamente. Ele não encara de frente. Isso é que o faz ser invisível. Ele não ataca, ele não revida, ele não questiona, ele apenas observa e segue em frente. Por isso ele é tão bom em guardar 'segredos'. Por isso ele é invisível.
Recomendo muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito!!!! 5 estrelas, mil estrelas...
"Eu me sinto infinito."
sempre me impressiono com sua sensibilidade. é fácil se perder em meio às suas palavras e viajar de volta para o incrível mundo que me foi apresentado durante o tempo em que estive lendo o livro ou mesmo vendo o filme, que não vou cansar de lhe recomendar. Vc descreveu de forma doce e gostosa cada uma das minhas impressões sobre o livro, coisa que eu acho que não conseguiria fazer com tanta facilidade. sou fã declarado dessa faceta incrível do seu talento como escritora e amo cada uma das oportunidades que tenho de te acompanhar, seja pelo facebook, seja pelo blog. resenha perfeita!!
ResponderExcluirNossa, que comentário lindo! Deu até vontade de chorar... Obrigada, Sr. Wickham! *-* Sua generosidade não tem fim.
ExcluirTel(vc sabe que sempre te chamo de Tel), eu antes te achava uma das melhores, agora eu não acho mais, eu tenho certeza! E a certeza é que você "a melhor"! Eu te juro! Saiu água da minha boca agora só de ver a sua resenha, eu quero ler esse livro! Eu necessito! A sua resenha me contagiou, me deixou com catapora de livros! Eu assisti o filme, foi ótimo, mas não causou o mesmo efeito que vc causou em mim com sua resenha. Então Tel, eu vou ler esse livro imediatamente(não tenho dinheiro pra comprar, mas eu baixo kkkkkkk). É isso Tel, vc tá de parabéns, de parabéns mesmo, muito obrigado, eu precisava ler um livro e agora achei! *----* Beijões do seu amigão Arthur.
ResponderExcluir*-* Fofo! Meus leitores são todos uns amores... sempre me fazendo ir as lagrimas.... Te adoooooooooooro! Beijo, Arthur!!!!
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