Ano:1987
Duração:110 minutos
Direção: Charles Shyer
Gênero: Comédia Romântica
Elenco: Diane Keaton, Sam Shepard, James Spader, Chris North, ...
Oi, Pessoas!!!
De bobeira em casa, resolvi rever o filme "Presente de Grego". O objetivo era só ver um filme que eu sabia que era bom e dar algumas risadas. Já tinha uns dez anos que não revia o filme. Comprei há uns três anos o dvd e quase morri de alegria quando o encontrei...mas não assisti na época. Acho que não falei aqui ou já falei não lembro, mas aaaaaaaaamo a Diane Keaton. Ela é sensacional! Pouco louvada pela mídia de um modo geral mas sinceramente, nunca vi um filme com ela que fosse ruim.
Então, em tempos de luta contra o retrocesso e esse machismo que parece se manifestar cada dia com força maior, fiquei surpresa ao rever esse filme e constatar que ele tem uma forte denúncia a esse respeito.
Enfim, chega de blablablá e vamos comentar o filme...
O filme conta a história de J. C. Wiatt, uma executiva de uma grande empresa, na casa dos trinta, que está prestes a conseguir a tão sonhada e merecida sociedade na firma.
Todos os seus planos de vida mudam quando ela é informada que tem uma herança para receber de um parente distante. Adivinhem só... a herança era um bebê. Sim, um bebê lindo... uma menina chamada Elizabeth. É claro que J. C não reage bem a essa surpresa, afinal ela trabalha mais de sessenta horas por semana e não entende nada de bebês. Decidida a entregar Elizabeth para adoção, J.C. segue com sua vida enquanto espera que o protocolo se cumpra.
Essa espera rende muitas confusões para J.C. que, enquanto aprende a trocar fraldas, banhar e alimentar o bebê, vê seu assistente Ken ir ganhando espaço na campanha que pertencia a ela. Por isso, recebe com alegria a informação de que existe um casal interessado em ficar com Elizabeth. O problema é que J. C fica completamente chocada com a postura do casal. Imaginem que a mulher chama o marido de 'senhor'. Não, J.C não está confortável com a situação e decide ficar com Elizabeth... hahaha.
Ao saber que J.C mudou de opinião sobre criar a menina, seu companheiro não se adapta a essa nova rotina e deixa a J.C sozinha com todas essas mudanças... triste mas típico, né?
O fato é que a empresa foi incapaz de esperar que J.C se adaptasse a essa nova realidade e decide entregar sua conta para seu assistente. Adoro a forma como a Diane faz a personagem. Ela conferiu uma altivez e uma força a J.C que sai de forma decidida da empresa em busca de um novo rumo.
Sem companheiro, sem emprego e com uma bebê para criar. O que fazer? J. C. compra uma casa e se muda para o interior. Embora esteja apaixonada pela sua bebê e a relação das duas melhore a cada dia, ela não aguenta mais fazer papinha de maçã e também não estava preparada para lidar com todos os problemas domésticos que a casa velha apresentou e com o fato de ter que lidar com encanadores, eletricistas e muitas reformas... Vendo suas economias saindo pela janela e sem perspectivas J.C tem uma espécie de colapso nervoso... hahaha Acorda no consultório médico de um charmoso e desconhecido doutor mas adivinhem só... ele é um veterinário... hahahaha Cena ótima!
Decidida a ocupar seu tempo, começa a tentar vender o grande estoque de comida de bebê que fez durante todo o inverno em que esteve presa em casa com Elizabeth. As pessoas começam a gostar e...
O que será que é feito da J.C? E sua papinha natural e saudável?
Recomendo muito. A JC é uma mulher forte e incrivelmente batalhadora como muitas de nós que enfrenta as agruras de criar um bebê e se manter atuante na carreira profissional . Adoro as histórias que ela conta para Elizabeth na hora de dormir e principalmente a forma como ela se porta diante da crueldade machista do mundo dos negócios. Não é incrível que um filme dos anos oitenta se encaixe perfeitamente nos dias de hoje?
P.S. Tão vendo esse cara de gorrinho e óculos? É Chris North - Mr. Big, de Sex and City... hahahaha
P.S. Tão vendo esse cara de gorrinho e óculos? É Chris North - Mr. Big, de Sex and City... hahahaha
Também amo a Diane Keaton e o filme é muito bom tras uma nostalgia de quando passava na sessão da tarde
ResponderExcluirObrigada por sua visita!�� Como não amar, não é? Abraço
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