Ano: 2012
Direção: Lynne Ramsay
Roteiro: Lionel Shriver, Lynne Ramsay e Rory Kinnear
Gênero: Drama, Suspense
Duração: 110 min
Elenco: Tilda Switon (Eva), John Rilley (Franklin), Ezra Miller (kevin adolescente), Ashley Gerasimovich (Celie) e outros...
Oi, Pessoas!!!
Esta madrugada, louca de dor de cabeça... não sei porquê cargas d'água, decidi rever Precisamos Falar Sobre o Kevin. Não sei mesmo. É um filme que eu amo e que comprei com a intenção de ver e rever... mas não consigo. Não consigo porque é impossível para mim, lidar com a total falta de noção e compromisso do pai do Kevin.
O filme conta a história de Eva e seu filho Kevin. Desde a gravidez, Eva sentiu que a gravidez a rejeitava. Sério... Não era ela quem rejeitava a gravidez, mas sim, a gravidez que a rejeitava. Após o parto a relação deles só piora. Havia uma constante tentativa da criança em feri-la. Primeiro com choro e depois com recusa a desenvolver-se. Ou seja, ele não ia ao banheiro sozinho (usava eternamente fralda descartável...), ele não se alimentava direito, ele troçava com a cara dela sempre que possível e rejeitava qualquer tentativa de aproximação ou carinho.
O garoto é extremamente ardiloso e enquanto "morde" a mãe, "assopra" o pai. Ou seja, fica jogando com os dois sendo um doce com o pai e uma peste com a mãe. Em alguns momentos é bastante visível que ele faz isso e foi nesses momentos que enlouqueci com o pai. Omisso, omisso e muuuuuuuitas vezes permissivo. Muitas vezes ele obriga a Eva a se desculpar com o traste. Sério, não gostei nada disso.
A vida de Eva se torna mais suportável com a chegada da sua segunda filha. Parte que eu mais gosto. É como se ela finalmente pudesse conhecer o que é amar e ser amada por um filho. Como era de fato ser mãe.
Kevin nada mais é do que um psicopata. E, próximo a completar 16 anos, ele comete uma atrocidade que muda toda a rotina de Eva e de sua cidade.
O filme não tem uma sequência cronológica normal, ele mescla idas e vindas de acordo com a memória de Eva. Essa abordagem traz ainda mais desconforto e angústia a quem assiste.
É um filme muito, muito bom... porém é extremamente forte. É perturbador. E tudo o que mais pensei enquanto via ao filme foi... Por que as pessoas se casam com pessoas cujo o melhor do relacionamento é o sexo? SÉRIO. Desde quando sexo é base para família? Tantas outras coisas são necessárias para se educar uma criança, a começar por "comum acordo". Eu não consegui ver nada em comum entre a Eva e o Franklin. Acho que o erro estava justamente aí. Ele não se importava nem um pouquinho com o que ela sentia ou com o que ela passava com o filho.
Enfim, moral da história... Quer ter filhos? Escolha um marido que preste! Simples assim...
Recomendo... mas saiba que é foooooooooooorte e sofrido.
O filme conta a história de Eva e seu filho Kevin. Desde a gravidez, Eva sentiu que a gravidez a rejeitava. Sério... Não era ela quem rejeitava a gravidez, mas sim, a gravidez que a rejeitava. Após o parto a relação deles só piora. Havia uma constante tentativa da criança em feri-la. Primeiro com choro e depois com recusa a desenvolver-se. Ou seja, ele não ia ao banheiro sozinho (usava eternamente fralda descartável...), ele não se alimentava direito, ele troçava com a cara dela sempre que possível e rejeitava qualquer tentativa de aproximação ou carinho.
O garoto é extremamente ardiloso e enquanto "morde" a mãe, "assopra" o pai. Ou seja, fica jogando com os dois sendo um doce com o pai e uma peste com a mãe. Em alguns momentos é bastante visível que ele faz isso e foi nesses momentos que enlouqueci com o pai. Omisso, omisso e muuuuuuuitas vezes permissivo. Muitas vezes ele obriga a Eva a se desculpar com o traste. Sério, não gostei nada disso.
A vida de Eva se torna mais suportável com a chegada da sua segunda filha. Parte que eu mais gosto. É como se ela finalmente pudesse conhecer o que é amar e ser amada por um filho. Como era de fato ser mãe.
Kevin nada mais é do que um psicopata. E, próximo a completar 16 anos, ele comete uma atrocidade que muda toda a rotina de Eva e de sua cidade.
O filme não tem uma sequência cronológica normal, ele mescla idas e vindas de acordo com a memória de Eva. Essa abordagem traz ainda mais desconforto e angústia a quem assiste.
Tilda Switon e os três atores que representaram Kevin |
É um filme muito, muito bom... porém é extremamente forte. É perturbador. E tudo o que mais pensei enquanto via ao filme foi... Por que as pessoas se casam com pessoas cujo o melhor do relacionamento é o sexo? SÉRIO. Desde quando sexo é base para família? Tantas outras coisas são necessárias para se educar uma criança, a começar por "comum acordo". Eu não consegui ver nada em comum entre a Eva e o Franklin. Acho que o erro estava justamente aí. Ele não se importava nem um pouquinho com o que ela sentia ou com o que ela passava com o filho.
Enfim, moral da história... Quer ter filhos? Escolha um marido que preste! Simples assim...
Recomendo... mas saiba que é foooooooooooorte e sofrido.
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