terça-feira, 13 de setembro de 2011

Resenha: Um Dia - David Nicholls


Um DiaDexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro.Os anos se passam e Dexter e Emma levam vidas isoladas — vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois. Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida. Um Dia é um fenômeno editorial no Reino Unido, sucesso absoluto de crítica e público, e teve o roteiro adaptado para o cinema pelo próprio autor, David Nicholls.  (skoob)



Um Dia é um livro maravilhoso!!! Os personagens são tão reais que, tenho certeza, vem daí o seu sucesso entre os leitores.
Quem nunca viveu um amor complicado? Quem nunca sofreu por amor ou pela falta de amor? (Talvez não, se você tiver menos de 20 anos...)

O livro dá um grande destaque ao que "não é dito" em uma relação e como o "achismo" pode ser determinante para o desenrolar da nossa história de vida (para o bem ou para o mal; afastando ou aproximando; ajudando ou atrapalhando...).

Acredito que seja impossível ler Um Dia e não chegar à conclusão óbvia e triste de que Nós, somente Nós, somos o maior obstáculo para realizarmos os nossos desejos. 

Somos paralisados por nossos medos e pelas concepções erradas que temos de quem somos e de quem o outro é. 

Emma é uma personagem incrível! Fora a autoestima um zilhão de metros abaixo do fundo do poço, ela é apaixonante. Inteligente, divertida, politizada, generosa e muito muito neurótica - totalmente normal! rsrsrsrs
"Como numa festa cheia de gente, ninguém percebeu a chegada dela, e ninguém notaria se fosse embora." (Pg. 63)

Dexter é egocêntrico, mimado e muito muito charmoso. Muitas vezes, parece ter aquela doença que bloqueia o "filtro social" e termina por dizer "coisas" que deixam a Emma no chão.

Esta leitura nada leve e assustadoramente familiar (pelo menos para mim), te faz embarcar em uma montanha russa de emoções - de repente você ri, chora, torce, lamenta, comemora ou até mesmo GRITA com os vacilos dos personagens.

Enfim,              Dex e Em? 
                                              Em e Dex? 

Recomendo muuuuuuuuuuuuuito!


P. S. Louca, desesperada aguardando o filme... =)


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