segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz 2013!!!!


Oi, Pessoas!

Então... fim do ano chegando e eu querendo sempre desejar o melhor do mundo para todos aqueles que por ventura passarem por aqui. Pensei muito sobre o que colocar para simbolizar o quanto vocês são importantes para mim. Daí lembrei dessa música do Frejat que eu amo! 

Espero, de verdade, que 2013 seja o melhor ano de suas vidas, pelo menos até que chegue 2014 pois este será ainda melhor!!! \o/ 

Portanto...

Feliz 2013!!!



Amor Pra Recomeçar
Frejat

Eu te desejo
Não parar tão cedo
Pois toda idade tem
Prazer e medo...

E com os que erram
Feio e bastante
Que você consiga
Ser tolerante...

Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar...

Eu te desejo muitos amigos
Mas que em um
Você possa confiar
E que tenha até
Inimigos
Prá você não deixar
De duvidar...

Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar...

Eu desejo!
Que você ganhe dinheiro
Pois é preciso
Viver também
E que você diga a ele
Pelo menos uma vez
Quem é mesmo
O dono de quem...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar...

Eu desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar
Prá recomeçar...



domingo, 30 de dezembro de 2012

Trecho de Hoje # 06

Oi, Pessoas!

O trecho escolhido para hoje eu retirei de uma publicação de Língua Portuguesa, no Facebook, no dia 27 de novembro. Acredito que quem acompanha o blog já observou como sou apaixonada pelas "reticências". Aqueles adoráveis três pontinhos (...) têm o dom de deixar tudo mais bonito, pelo menos eu acho e lendo essa publicação tive certeza de que não sou a única a pensar assim. *-* 

sábado, 29 de dezembro de 2012

Saudações Vulcanas \\// 2012 # 08

Oi, Pessoas!

Visitando a página de "O Pior do Mundo" no Facebook, encontrei esta publicação e, sinceramente, ri muito.  
"500 Dias Com Ela" é um filme que eu amo e sobre o qual certamente falarei algum dia aqui no blog. 
Gente, quem não fica feliz de ver, pela primeira vez, pelo menos que eu me lembre, um cara levar um homérico passa-fora de uma garota em um filme? Eu confesso que amei, principalmente porque foi ele que criou uma Summer que ela jamais foi... *-*


terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Resenha: As Vantagens de Ser Invisível - Stephen Chbosky


- As Vantagens de Ser Invisível - Stephen Chbosky
Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.
As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir "infinito" ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.
Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo. (Skoob)



Oi, Pessoas!!!!!

Existem livros que são tão cheios de emoção que mais parecem ser, eles mesmos, um personagem, uma pessoa... uma pessoa que tem muito a te dizer. 

Quando comecei a ler 'AVDSI', tive a certeza de que havia adquirido um novo amigo, mas não um amigo qualquer, um amigo especial daqueles que você procura quando perdeu a fé no mundo ou nas pessoas.

É isso que ele te oferece. A esperança de que o mundo ainda é um lugar onde se pode encontrar pessoas que valham a pena conhecer. 

O livro conta a história de Charlie e do mundo que o cerca - família, amigos, escola. Toda a narrativa é feita pelo próprio Charlie e é daí que vem toda a magia do livro. 

Charlie é um adolescente de 15 anos, que escreve cartas a um desconhecido com o objetivo de falar sobre sua vida. O livro não fala muito a respeito de quem seria o destinatário das cartas, mas eu acredito que seja algo semelhante a ter um diário ou falar com Deus. Estas cartas correspondem ao período de um ano. 
"Então, esta é a minha vida. E quero que você saiba que sou feliz e triste ao mesmo tempo, e ainda estou tentando entender como posso ser assim." (pag. 12)
Quero que você entenda que conhecer Charlie é uma experiência única que você precisa vivenciar pessoalmente. Só assim, poderá sorver tudo que este garoto doce, delicado e profundo pode te oferecer. Acho pouco provável que eu consiga, mas tentarei descrever este poço de sensibilidade chamado Charlie. Esta criaturinha fantástica que marcou minha vida literária para sempre.

Charlie é um garoto encantador. Educado, estudioso, dedicado à família, ávido leitor, apreciador de boa música, bom amigo, bom ouvinte... enfim, o tipo de cara que todo mundo quer ter por perto. Além disso, é um grande "observador do mundo". Nada passa despercebido ao seu olhar atento.

Dono de uma sensibilidade ímpar, ele possui uma imensa vontade de entender as pessoas e poder se encaixar no mundo a sua volta, pois ele se sente deslocado e sozinho. É nessa hora que ele tira meu chão... Nunca vi alguém descrever com tanta precisão e delicadeza tudo que vê. Vou contar para vocês a estranha sensação que tive ao ler este livro. Charlie me fez sentir como se estivesse tendo uma espécie de experiência pós-morte, em que você se sente flutuando e vendo toda a cena de fora do corpo, sabe como é? (claro que não, você ainda não morreu...rsrsrsrs) mas é aquele tipo de cena que já vimos em vários filmes.

É um personagem tão especial que mistura inocência, ingenuidade e pureza a uma sabedoria surpreendente. Charlie tem o dom de te reportar a tua própria inocência (aquela que você não tem mais e que por mais que tente resgatar, sabe que ela se foi para sempre).

Durante uma parte do livro eu não sabia direito o que pensar a respeito do Charlie, ele me deixou um pouco confusa. Mas a verdade, é que ele sofreu um trauma muito grande na infância que, me parece, o aprisionou a uma inocência quase infantil, fazendo-o ver o mundo de um jeitinho só dele... sem maldade e com muita dificuldade para assimilar as hostilidades do mundo.

O livro é uma viagem emocional bem complexa e aborda temas sociais bastante polêmicos como alcoolismo, violência doméstica, abuso infantil, aborto, diversidade sexual e preconceito. Embora tudo seja dito de uma forma muito leve pois é visto sob a óptica do Charlie, não se engane, algumas cenas são bem fortes e tristes. Você vai se emocionar (eu chorei horrores) e querer colocar o Charlie no colo para afastá-lo de toda a dor.

Por outro lado, há cenas em que você vai gargalhar alto (aviso - evite ler no ônibus, isso vai te proteger de olhares de estranheza por parte de quem não sabe o que é ter um bom livro nas mãos).

Por sugestão de um professor, Charlie tenta "socializar" mais. Assim, conhece os irmãos Sam e Patrick que serão responsáveis por apresentá-lo a um mundo de novas sensações e descobertas. Eles estão presentes em quase todas as cartas que Charlie escreve. 
"Terminei de ler O Sol Nasce Para Todos . Agora é meu livro favorito, mas sempre acho que um livro é meu favorito até eu ler outro." (Pag. 17 e 18)
Não bastasse toda a bagagem de relacionamento humano que o livro traz, Charlie e seus amigos nos apresentam uma série de músicas e livros de excelente qualidade (prepare-se para aumentar suas listinhas). 

Também preciso dizer que fiquei muito surpresa com a escrita PERFEITA do Chbosky. Por ser seu primeiro livro ... ele ARRASOU! A escrita é muito envolvente e quando você menos espera... Cadê o livro? Acabou e deixou você com aquela "ressaca literária" que a Lina Deff e a Aline Ribeiro vivem falando. 

Mas antes de terminar eu preciso dizer que o livro foi uma indicação do Sr. Wickham, que também me ajudou muito em um determinado momento, quando estava elaborando a minha resenha. O fato é que achei que o livro perdeu um pouco do ritmo e da emoção nas últimas 30 páginas. Porém, durante a nossa discussão, eu acordei para o fator INVISÍVEL que está no título e que é mencionado algumas vezes no decorrer do livro. A verdade é que, quando Charlie se depara com um problema com o qual ele não sabe lidar, ele "desvia" sabiamente. Ele não encara de frente. Isso é que o faz ser invisível. Ele não ataca, ele não revida, ele não questiona, ele apenas observa e segue em frente. Por isso ele é tão bom em guardar 'segredos'. Por isso ele é invisível.

Recomendo muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito!!!! 5 estrelas, mil estrelas... 


"Eu me sinto infinito." 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Minha Série Querida - Alf - o ETeimoso (1986-1990)

Oi, Pessoas!!!!

Mais uma vez aqui para falar das séries de tv antigas que marcaram toda uma geração e que, graças ao bom e velho Youtube, ainda podemos apreciá-las. Senhoras e senhores, tenho o prazer de falar hoje sobre Alf - o ETeimoso (1986-1990).




Continua

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Filme: Milagre na Rua 34

Título Original: Miracle on 34th Street
Ano: 1994
Duração: 114 min
Direção: Les Mayfield
Roteiro: John Hughes, Valentine Davies e George Seaton
Gênero: Drama Fantasia
Elenco: Mara Wilson (Susan), Dylan McDermott, Elizabeth Perkins, Robert Prosky (juiz), Richard Attenborough etc... 






Oi, Pessoas!!

Finalmente vou escrever sobre esse filme lindinho que vejo todos e todos os Natais desde que comprei o dvd... *-* 

O filme conta a história de Susan, uma menininha fooooooofa que sonha em ter uma família. Susan é muito madura para a sua idade e, infelizmente, ela não acredita em Papai Noel. Sua mãe é uma mulher batalhadora que a cria sozinha e não alimenta na filha as fantasias próprias da idade infantil. Por isso, desde sempre, deixou claro para Susan que Papai Noel não existe e que todos os presentes são oferecidos às crianças por seus pais. ...

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Saudações Vulcanas \\ // 2012 # 07

Oi, Pessoas lindas!!!!

Olha só o pensamento lindíssimo que achei na página Eu Amo Ler, no Facebook. É tão forte que me deu até vontade de chorar...rsrrsrsrsrs Talvez seja toda essa atmosfera Natalina mas a verdade é que estou a manteiga no sol... 

"O único silêncio que perturba,é aquele que fala. E fala alto. É quando ninguém bate à nossa porta,não há emails na caixa de entrada, não há recados na secretária eletrônica e, mesmo assim, você entende a mensagem."
                                                                               Martha Medeiros

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Natal - 7 Filmes Imperdíveis!!!

Oi, Pessoas!!!

♪ Então, é Natal... ♪

Todo mundo se preparando para os festejos de fim de ano... Ô época que eu aaaaaamo! Músicas cheias de amor e filmes cheios de mais amor ainda.  Todas aquelas comidas maravilhosas. A família reunida (um ou outro de cara cheia falando além da conta...rs), a casa toda enfeitada. Este período é tão incrível que até a faxina de Natal é divertida (mesmo que ao final da semana você esteja sentindo dores horríveis em músculos que nem sabia que tinha...kkkkk.). Aqui em casa, temos a tradição de mudar todos os móveis de lugar após a faxina e tudo isso ao som do bom e velho rock and roll dos anos 60... muito Elvis Presley, Beatles... até a turma da Jovem Guarda aparece por aqui ♪ Senhor juiz, pare... agora! ♪... rsrsrsrs.

O fato é que nessa época não resisto a rever todos os meus maravilhosos filmes com essa temática natalina e são muitos, viu? Mas resolvi de indicar 7 dos tantos que amo porque quero que você se deleite com um para cada dia dessa semana festiva não quer dizer que eles sejam os melhores ou os que mais amo... AMO 99% DOS FILMES QUE TENHO... então... ;D

Papel e caneta na mão e...

1. Mens@gem Para Você (1998) - Filme linnnnnnnnnndo! Une livros, cinema, amor e dois excelentes atores em uma época cheia de esplendor... Já tem resenha aqui no blog (link para resenha)


2. A Felicidade Não Se Compra (1946) - Certamente você já teve a oportunidade de ver esse lindo filme ... A Globo, na época em que não era a torturadora do repete repete repete, acredite costumava passar bons filmes e este é encantador... 



3. Rudolph - A Rena do Nariz Vermelho (1964) - Desenho linnnnnnnnnnnndo, cheio de magia e encantamento... 


4. Milagre na Rua 34 (1994) - Confesso que só conheço a versão de 1994 mas tenho certeza que não deixa nada a desejar ao original porque essa menina tem uma doçura no olhar que desmonta qualquer um... *-*


5. Simplesmente Amor (2003) - Filme 100% excelente que merece ser visto e revisto um zilhão de vezes... várias histórias diferentes que ocorrem simultaneamente no período de Natal... aaaaaaaaaaaaamo! Já resenhei aqui no blog... Bora conferir seus lindos... (link para a resenha)

ATENÇÃO!!!! Este é o único filme da minha listinha que não recomendo que seja visto junto com as crianças (cenas picantes com o Santoro eeee muitos palavrões) ... ;D 


6. Esqueceram de Mim 1 (1990) e 2 (1992) - Ah, gente... nem precisa recomendar os dois mais repetidos da Sessão da tarde depois de Curtindo a Vida adoidado...rsrsrsrs Macaulay Culkin ainda um menino de carinha arteira conquistou a todos nós... 



7. Edward Mãos de Tesoura (1990) - *-* JOHNNY mais que lindo DEPP arrasa interpretando esse personagem doce e cheio de ternura... Oh, My ... não vou falar mais porque eu choro horrores com esse filme e também porque ainda farei resenha dele por aqui... ;D



8. O Natal de Eloise (2003) - É o tipo de filme que os pais precisam muuuuuuuuuuuuuuuuuuito assistir. Essa frase "não tenho tempo ou não posso" precisa ser abolida urgentemente do vocabulário de quem é pai... Sinceramente, Eloise é a alegria em pessoa mas esconde a tristeza de ter uma família sempre ausente... 



9. O Grinch (2000) - Adoooooooooooooooooooooooooooro! Muito bom pra conferir com as crianças... Amo Jim! 


10. Escrito nas Estrelas (2001) - Você acredita em destino? Bom, então deve conferir esse filme... é muito divertido! Depois de assisti-lo sempre leio as dedicatórias dos livros que encontro em sebos... *-*


11. Um Duende em Nova York (2003) - Mais um filme legal que eu não poderia deixar de fora...  


12. Um conto de Natal do Mickey (1983) - Aaaaaah, que lembrança boa da minha infância... Por que tudo que é bom some tão rapidamente da mídia? 


13. Gremlins (1984) - Mais um sucesso dos anos 80... Gente, é muito divertido e totalmente imperdível. Você se apaixona por essa fofurinha abaixo mas cuidaaaaaado... kkkkk


14. Os fantasmas de Scrooge (2009) - Todo mundo conhece essa história e, provavelmente, já viu várias versões mas eu gosto muito desta e recomendo... Eu aaaaaaaamo Jim...rsrsrsrs Sei que já falei isso mas é Natal e distribuir amor é o lema kkkkk


15. O Natal do Charlie Brown - Alguém resiste aos Peanuts? O Charlie sua eterna depressão e seu desencantamento com o mundo de repente se mostra cheio de esperança... É sério... rsrsrsrs 


16. Férias de Natal Frustradas (1989) - Viva os anos 80!!! \o/ Essa série de filmes "Férias Frustradas..." é maravilhooooooooosa! Chevy Chase aaaaaaaarrasa! Riso garantido... 


Ahahahahahaha... Sei... sei... Eu falei que seriam 7 filmes mas quem consegue fazer essas listas "medonhas" que sempre deixam um  monte de coisa boa de fora? Essa pessoa de fato NÃO SOU EU!!!!
Espero que se divirtam em família no feriado de Natal!!!!




quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Trecho de Hoje # 05


Um trecho do livro que tem encantado meus dias recentemente e cuja resenha postarei no dia de Natal... "As Vantagens de Ser Invisível",  do escritor Stephen Chbosky.  
7 de Novembro de 1991
Querido amigo, 

Esse foi um daqueles dias em que eu não me importo de ir à escola porque o dia estava lindo. O céu estava coberto de nuvens e o ar parecia um banho morno. Não acho que tenha tido essa sensação de limpeza antes. Quando fui para casa, tive de aparar a grama para ganhar minha mesada e não me importei nem um pouco. Eu só ouvi música, vivi o dia e rememorei coisas. Coisas como andar pelo bairro, olhar as casas, os gramados, as árvores coloridas e ficar satisfeito com tudo. 
Eu não entendo nada de zen e essas coisas que os chineses ou indianos fazem como parte de sua religião, mas uma das garotas da festa com a tatuagem e o piercing no umbigo era budista desde julho. Ela fala muito pouco, exceto de como os cigarros estavam caros. Eu a vejo no almoço às vezes, fumando entre Patrick e Sam. O nome dela é Mary Elizabeth.
Mary Elizabeth me disse que uma coisa sobre o zen é que ele faz com que você se conecte com tudo no mundo. Você faz parte das arvores, da relva e dos cães. Coisas assim. Ela chegou a explicar como sua tatuagem simbolizava isso mas não consigo me lembrar como. Então, eu acho que o zen é um dia como esse, quando você é parte do ar e se lembra de coisas."

(Parte 2 - Pag. 52 - Livro "As Vantagens de Ser Invisível - Stephen Chbosky) 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Resenha: TWD - A Ascensão do Governador - Robert Kirkman e Jay Bonanzinga


- A Ascensão do Governador - The Walking Dead - Livro 1
No universo de The Walking Dead não existe vilão maior do que o Governador, o déspota que comanda a cidade de Woodbury. Eleito pela revista americana Wizard como "Vilão do ano", ele é o personagem mais controvertido em um mundo dominado por mortos-vivos. Neste romance os fãs irão descobrir como ele se tornou esse homem e qual a origem de suas atitudes extremas. Para isso, é preciso conhecer a história de Phillip Blake, sua filha Penny e seu irmão Brian que, com outros dois amigos, irão cruzar cidades desoladas pelo apocalipse zumbi em busca da salvação. Originalmente, The Walking Dead é uma série de quadrinhos publicada desde 2003 e vencedora do Eisner Award. Em 2010, os quadrinhos foram adaptados para o seriado homônimo The Walking Dead já bateu diversos recordes de audiência nos Estados Unidos e foi finalista em várias categorias no 68º Golden Globe Awards, incluindo Melhor Série Dramática de TV. (Skoob)



Oi, Pessoas!!!!

Acho que todo mundo que lê muito ou vê muitos filmes e séries passa pela angustiante sensação de "já vi de tudo e raramente me surpreendo com alguma coisa". Isto é bem desmotivante. Entretanto, com A Ascensão do Governador, eu tive uma surpresa... uma eletrizante surpresa que acredito surpreenderá a todos que puserem as mãos neste maravilhoso exemplar. 

Mesmo que, desde o início, eu tenha percebido que havia alguma coisa errada não consegui desvendar o mistério até bem próximo do fim do livro. 
Se você, como eu, é fã da série de tv ou já leu os quadrinhos vai entender sobre o que estou falando. É diferente. 

Primeiro gostaria de dizer que fiquei feliz com a escrita do Robert. Tinha receio de que ela não funcionasse bem numa mídia diferente dos quadrinhos. Fui novamente surpreendida por uma leitura prazerosa, fácil e com bastante fluidez. Sério... quando você menos espera, o livro acaba! =\

Todo o livro é sobre a trajetória dos irmãos Blake e sua tentativa de sobrevivência ao "caos zumbi".

Embora a história tenha como foco principal Philip, toda a narrativa é sob a ótica de Brian (irmão mais velho de Philip).

Philip sempre foi um cara "durão" desde pequeno e o apocalipse só lhe permitiu aflorar ainda mais este lado. Brian, por outro lado, era frágil e dependente tanto física quanto emocionalmente do irmão. 

O grupo de fuga deles consiste de 5 pessoas - os dois irmãos, Penny (a filha de Philip), Nick e Bobby (os dois melhores amigos de Philip).

O processo de fuga e sobrevivência não tem novidades para quem já acompanha a série ou os quadrinhos. Sempre matando zumbis e seguindo em frente; aquela eterna mudança de um lugar para o outro numa busca desesperada por segurança e um pouco de estabilidade. Aliás, se você curte os detalhes da "matança", tem cenas fortes e bem descritas sobre as diversas formas de se retalhar um zumbi (ieeeeeeeeeeeeeeeeeeeeca!!!)

Devo admitir que em todo o processo de fuga o que mais me atrai são as mudanças psicológicas sofridas pelos personagens. É chocante e triste ver como as pessoas vão se perdendo de si mesmas; ou como vão literalmente "matando" sua sensibilidade para conseguir sobreviver em mundo totalmente estranho e hostil. Todas essas mudanças são narradas divinamente pelo Brian. Gosto da forma como ele descreve a si mesmo, ao Philip e principalmente a Penny.

Enfim, o livro é muito bom... surpreendente e eu recomendo MUUUUUITO!
"Na luz flamejante, Brian vê que Philip já gastou as lágrimas. Não há mais nada no rosto do irmão, a não ser a mais pura angústia. Brian não fala nada. Apenas assente." (Pg. 268)

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Musica da Semana #06

Oi, Pessoas!!!

Então, há alguns dias minha "alma amiga siamesa", Sr. Wickham, me apresentou a uma banda maravilhosa que, segundo o Wikipedia, já extinguiu suas atividades o que me deixou muuuuuuuuuuuuuuito triste. A banda se chama Tuatha de Danann e sua música é uma mistura de folk metal e celtic metal, ou seja, simplesmente incrível!

Tan Pinga Ra Tan

Give me your hands- please leave here your fears
Let's fly away cause the past await us
Forget your name and open your eyes
The magic is done
Here in the woods the elves dance and sing
Sing to the birds from the moon and the trees
They were your friends- great friends you've forgotten
They dwell in your dreams
Try to believe the magic is real- Look around you
So run in the fields- Dance with the fairies
And forget your rules- Welcome to our land

Tan Pinga Rá tan- Tan Pinga Rá tan
Tan Pinga Rá Tan -Pinga rá Tan

Wonderful pleasures awaiting you here in our gorgeous land
The dwarves hand by hand fairies calling for you
Come with us- Let's drink the magic poison our treasure
Your mind will open- you'll never be the same
Come here, dear friend, come to pinga ra tan... (10x)
This magical land we hide will be your sweet paradise
Come to Tan pinga ra tan unite with the charmed ones

Tan Pinga Ra Tan

Me dê a sua mão - Por favor deixe aqui seus medos
Vamos voar distantes, porquê o passado nos espera
Esqueça seu nome e abra seus olhos
A mágica está feita...
Aqui nestas matas, os elfos dançam e cantam
Cantam para os pássaros da lua e das árvores
Eles eram seus amigos - grandes amigos que você tem esquecido
Eles moram nos seus sonhos
Tente acreditar que a mágica é real - olhe por sua volta
Então corra nos campos - Dance com as fadas
E esqueça suas regras - bem vindo a nossa terra

Tan Pinga Ra Tan - Tan Pinga Ra Tan
Tan Pinga Ra Tan - Pinga Ra Tan...

Maravilhoso encanto espera você aqui nesta terra esplendida
As mãos dos anões e das fadas chamando por você
Venha conosco - Vamos beber nossa poção mágica
Sua mente abrirá - você nunca será o mesmo
Venha cá, caro amigo, venha á Pinga Ra Tan... (10x)
Esta mágica terra, nosso esconderijo, será o seu doce paraíso
Venha á Tan Pinga Ra Tan unir-se com os charmosos

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Trecho de Hoje # 04




"Depois de cerca de dez dias na Itália, a Depressão e a Solidão acabam me encontrando. Estou passeando pela Villa Borghese certa tarde, depois de um agradável dia de aula, e o sol está se pondo em tons de dourado acima da Basílica de São Pedro. Sinto-me contente neste cenário romântico, mesmo estando completamente sozinha, enquanto todas as outras pessoas estão acariciando um amante ou brincando com uma criança risonha. Mas quando paro e me apoio em uma balaustrada para admirar o pôr do sol, acabo pensando um pouco demais, e meus pensamentos se tornam sombrios, e é então que as duas me encontram. 
Aproximam-se de mim, silenciosas e ameaçadoras como detetives particulares, e me cercam - a Depressão pela esquerda, a Solidão pela direita. Sequer precisam me mostrar seus distintivos. Eu as conheço muito bem. Há anos que temos brincado de gato e rato. Embora eu reconheça que estou surpresa por encontrá-las neste elegante jardim italiano ao entardecer. Elas não combinam com este lugar. 
Pergunto a elas:
“Como vocês me encontraram aqui? Quem disse a vocês que eu tinha vindo para Roma?
A Depressão, sempre bancando a esperta, diz:
“Como assim, você não está feliz em nos ver?”
“Vá embora”, digo a ela.
A Solidão, a mais sensível das duas, diz:
Elizabeth Gilbert
“Desculpe, mas eu talvez precise seguir a senhora durante toda a sua viagem. É a minha missão.”
“Eu preferiria que você não fizesse isso”, digo-lhe, e ela dá de ombros, quase pedindo desculpas mas se aproximando ainda mais. "


(Livro: COMER, REZAR, AMAR - Elizabeth Gilbert - Ed.Objetiva - Cap 16 - Pag. 71 e 72)

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Minha Série Querida - The Nanny (1993-1999)

Oi, Pessoas!!!!

Nova seção do blog!!! É que tem séries adoráveis que não são mais veiculadas e que tenho descoberto no youtube e em alguns sites. Aproveitem! 




Hoje ficará por conta de uma série de tv dos anos 90 que eu descobri recentemente no Youtube. É a história de Fran Fine, uma esteticista que consegue um emprego de babá e assume o posto sem o menor constrangimento e sem a menor qualificação.A série é uma comédia deliciosa. A personagem principal tem por características mais marcantes o cabelo avantajado e a voz anasalada. Fran , mesmo com toda loucura, se sai muito bem como babá e preenche no coração das crianças o espaço vazio deixado pela sua mãe.


Fran tem uma mãe que é uma louca completa que vive com uma coxa de frango na mão e uma avó mais louca ainda que fuma e bebe horrores. Todas elas são muito divertidas. 

Sylvia - Mãe de Fran

Outros personagens também deixam a sua marca registrada como o Mordomo Niles dono de um humor negro invejável, que no começo implica um pouco com a Fran mas depois sucumbe aos seus encantos. 


YETTA, avó de Fran
Fran e Michael se apaixonam mas não é nada fácil para os dois viver esse amor. 


Michael vive fugindo das investidas de Fran e ela, por sua vez, vive se metendo em confusões. 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Compromisso Literário # 02 - Trilogia Wake - Lisa McMann

Oi, Pessoas!

Fim de ano chegando... provavelmente um pouco mais de tempo livre. Isso significa que é hora de "me" encostar contra a parede e diminuir aquela lista interminável de "livros a ler". É uma missão praticamente impossível porque como diminuir se tem sempre um livro novo chegando?


Lisa McMann
Mas o compromisso literário me obriga a ter mais  disciplina e seguir uma ordem na leitura. Assim, a próxima série que vou encarar eu já tenho há um tempão e até já li o primeiro livro duas vezes, ou seja, porque não continuei a leitura? Não tem uma explicação plausível... O fato é que vejo livros novos chegando  e vou pulando...  e pulo e pulo e pulo ... E assim, as coleções vão se acumulando... Ô, desgosto! 

A Trilogia WAKE, da Lisa McMann, publicado aqui no Brasil pela editora Novo Século. São livros bem fininhos de leitura rápida e de história bem gostosinha, pelo menos o volume um. Assim, que eu concluir a leitura, teremos uma resenha falando dos 3 livros ao mesmo tempo. 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Querido Personagem

Oi, Pessoas!

Nesta nova seção, vou fazer uma homenagem aos meus personagens preferidos de filmes, livros e séries. Tenho certeza de que todos vocês devem ter pelo menos um personagem que te marcou ao longo de sua vida.

Eu tenho pelo menos uns vinte dos quais jamais me esquecerei e que compartilharei aqui com vocês. Certamente, alguns deles, também estarão em seus corações. 

Aqueles personagens fantásticos que nos apresentarão a um mundo novo ou a um mundo que já conhecíamos mas que nunca havíamos parado para analisar.

Comédia, drama, terror, romance, animação, fantasia - não importa o gênero. Estes personagens nos fazem rir, chorar, sonhar, viajar, lutar, crescer, questionar e até mesmo mudar. 

Aqueles personagens que do nada nos dizem uma frase que nos fará pensar durante toda uma semana; ou que mudará nosso dia; ou que nos impulsionará a seguir em frente... Enfim, só "os manos", os de fato inesquecíveis!!!

Espero que gostem.

A imagem que eu escolhi para ilustrar eu peguei no facebook de "Alguém disse na tv". Fala aí, se não vale a pena relembrar esses momentos?

domingo, 18 de novembro de 2012

Resenha: Orgulho & Preconceito - Jane Austen


Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu. (Sinopse Skoob)






Oi, Pessoas!!!

Mais uma vez me encontro engasgada, sem saber como começar a minha resenha. É difícil colocar em palavras todo o amor que se sente por um livro. Orgulho e Preconceito é mais um livro de Jane Austen que eu adoro! Não é o meu preferido mas ainda assim é maravilhoso e, é da Jane... o que por si só já imprime uma grande responsabilidade na blogueira que vos escreve... 

Mas, vamos ao que interessa. Adivinha o tema central do livro???? Nossa, como você é astuto!!! Sério... Se pensou "Orgulho e Preconceito", você é mesmo uma pessoa extremamente perspicaz. kkkkk... Congratulations!!!

Na verdade, se trata de primeiras impressões... Aquelas que você tem em determinado momento de um encontro, e que podem ou não ser alteradas com o tempo, mas que, em sua maioria, são regidas pelo que se acha, dificilmente pelo que de fato é.

O Sr e a Sra. Bennet são um casal bem peculiar, que teve a insensatez de ter 5 filhas - Jane, Elizabeth, Mary, Kitty e Lydia - sem ter muitas posses, na vã tentativa de obter "a graça do filho homem". =P 

Continuando... Nem eu to acreditando... Mais de um ano depois (hoje é dia 27 de novembro de 2013), cá estou... tentando, mais uma vez, elaborar a minha opinião sobre o meu amado Orgulho e Preconceito!

Voltando ao amado casal... 

Sr. e Sra Bennet - Eles são, sem sombra de dúvidas, o meu maior amor em O&P. Não tem como ler esse livro e não se encantar ou desencantar pelo casal. Eles são, no mínimo, diferentes.

A Sra. Bennet é completamente louca. Sério, mas não é do nada. É óbvio que já em sua juventude, ela era fútil e sem noção, embora segundo o livro, fosse de grande beleza e tendo por isso, atraído o desavisado Sr. Bennet. O fato é que ela vive no início do século XIX, tem poucas posses e cinco filhas para casar... Qual mãe não enlouqueceria??? Você pode achar bobagem mas, naquela época, um bom casamento era tudo o que uma mulher poderia esperar da vida. 

Além disso, família ainda vivia sob o julgo da ameaça constante, de perder todas as suas posses e ser jogada na mais absoluta miséria, caso o Sr. Bennet viesse a falecer de repente. Como assim? Naquela época, existia uma lei que garantia que todos os bens da família seriam herdados pelo filho homem. Entretanto, se a família não possuísse o tal herdeiro, todas as suas posses seriam destinadas ao parente HOMEM mais próximo... Oi? Esse mundo já foi pior, hein garotas? Creeeeeedo! 

Essa situação tira o sono da Sra Bennet e a leva a cometer todo tipo de indiscrição em prol de "arranjar um bom marido para suas meninas". Por indiscrição entenda ser invasiva, língua solta e matar as filhas de bom senso de vergonha... Porém gera boas risadas em nós leitores...  

O Sr. Bennet é uma delícia! Um verdadeiro inglês. Dono de um incrível senso de humor e oportunidade. Suas falas são maravilhosas. Seu convívio com a senhora Bennet é um deleite de cenas engraçadas, pois ele não a leva a sério de forma alguma. Acredito que ele é aquele tipo de cara, casado com uma mulher louca e altamente falante, que cria uma espécie de filtro auditivo e, simplesmente, não se deixa mais atingir pelo soar da voz da criatura... Sério! Não dá pra entender a calma com a qual ele lida com aquela mulher sem noção... Amo o Sr. Bennet! Mas, seu humor afiado não poupa suas filhas não. Aqui e acolá, ele alfineta as meninas, mencionando sua pouca inteligência e total falta de bom senso. Excetuando nessas situações, as irmãs Jane e Elizabeth. 

As Irmãs Bennet ... Por onde começar... Não quero parecer injusta mas é muito simples falar das garotas. O nível de complexidade delas é zero. Muito fácil distingui-las, muito fácil não gostar das duas mais novas. Vamos lá... 

Jane Bennet é a mais velha. Segundo o livro a mais bonita. Jane é extremamente reservada e pouco falante. Tem em Lizzy sua melhor companheira. Aliás, a amizade das irmãs é um dos pontos mais lindos da trama. Adoro a cumplicidade das duas. Jane, não é de emitir ou contestar opiniões. Sempre espera o melhor das pessoas.

Lydia e Kitty Bennet  são duas idiotas sem noção. Lydia faz a idiotice e Kitty aplaude. São chatas, tagarelas e inconsequentes - do tipo bem medíocres. Personalidade pouco interessantes que se fosse em tempos atuais, seriam consideradas 'piriguetes'. Devo dizer que sempre penso em Lydia como uma versão adolescente de sua própria mãe. Desculpem os termos mas realmente não consigo nem suportar as falas dessas duas personagens.

Mary Bennet é a terceira filha. Gosto de Mary. Ela é meio depressiva e sempre tem um comentário sombrio a cerca de tudo, mas aqui e acolá, sempre ela solta um pensamento pertinente que nos leva a pensar. Vive entre os livros e o piano. 

Elizabeth Bennet é a segunda filha. A mais querida do pai, a menos entendida pela mãe (e aí eu lembro de Caetano Veloso quando diz: ♪ é que Narciso acha feio, o que não é espelho...). Sempre lendo ou conversando com sua irmã Jane, Lizzy não vacila quando é convocada a emitir uma opinião sobre qualquer assunto que seja. Tem uma personalidade forte e se posiciona de forma coesa e inteligente sobre tudo ao seu redor, principalmente sobre a obrigatoriedade de ter um casamento com um homem bem-sucedido seja ele com ou sem amor. Lizzy não aceita essa imposição social. Quem aceitaria não? Bom, pelo visto a maioria... pelo menos naquela época, o que torna Lizzy uma personagem bem à frente do seu tempo. 

Querendo ou não, todas as garotas Bennet participam com frequência, de vários bailes oferecidos pela sociedade local. Afinal, esta era a melhor forma de se conhecer pessoas e, talvez, conseguir o tal marido... hehe

As irmãs Bennet adoram dançar e, em um desses bailes, são apresentadas aos seus mais novos vizinhos - O Sr. Bingley, suas irmãs e seu cunhado , bem como seu melhor amigo, o Sr. Darcy - que vieram de Londres e pretendem permanecer no campo durante todo o verão. 

Desde o primeiro instante, Jane e o Sr. Bingley se aproximam e dançam várias músicas juntos. É nítido um sentimento entre o jovem casal. Infelizmente, o baile parece não ter o mesmo sabor para suas irmãs - a casada e a solteira - nem para o Sr. Darcy que considera as pessoas provincianas e pouco interessantes, chegando até mesmo a ser descortês ao se referir às irmãs Bennet, principalmente a Lizzy. Elizabeth estava próxima e ouviu seu comentário deselegante porém ela não se deixou abater, pelo contrário, assim que teve oportunidade o fez perceber que tinha conhecimento sobre o que ele pensava sobre ela e mostrou pouco se importar com a sua infeliz opinião. 

A partir daí, se desenrola toda a história. Recomendo muitíssimo a leitura porque não há como não se encantar com toda a sutileza com que a nossa Jane Austen desenvolve o destino de todos esses personagens tão bem construídos e distintos. Sempre me impressiono ao pensar que essa mulher, que escreve tão divinamente sobre o convívio social de sua época e cria de forma brilhante mulheres tão a frente de seu tempo, nasceu e viveu durante o fim do século dezoito e início do século dezenove. 

Existem vários momentos de grande discussão filosófica sobre o comportamento da época. Adoro as cenas entre Lizzy e sua melhor amiga Charlotte. Depois de Lizzy, acho Charlotte a personagem mais interessante da história. Ela é tão terrivelmente consciente do que a vida espera da pessoa feminina na época. Suas falas são assustadoramente verdadeiras e nos levam a muitas reflexões. 

Não posso deixar de mencionar a falta de noção do Rei do Sem Noção - Sr. Collins. O que é esse personagem? 

Adoro a forma como o casal vai se descobrindo apaixonado, suas ações, suas não-ações... Se tem uma pessoa no Universo que eu gostaria muito de ter conhecido essa pessoa é a Jane Austen. Ela sempre faz dos seus personagens ávidos leitores, também gosto da forma como ela sempre permite que seus personagens se expliquem por meio de cartas... Eu amo cartas! Seis livros, apenas seis livros publicados e um mundo perfeitamente exposto para nós que não vivemos aquele momento.

Enfim, aproveite e leia... Se jogue de cabeça na delícia que é conhecer Lizzy Bennet e o arrogante, orgulhoso mas incrivelmente PERFEITO Sr. Darcy. Não há como se arrepender. Muitas tramas se desenvolvem paralelamente aos romances centrais. Há de tudo - muitas propostas de casamento, rejeições, fugas, dissimulações, bailes, fofocas, mesquinhez, maldade. Por exemplo, uma personalidade incrivelmente intrigante é o Sr. Wickham - de misterioso sedutor até ... Ops!

Leia e descubra quem são essas pessoas... Garanto satisfação plena ou satisfação plena!      
"Sem dúvida, meu Senhor; e tem a vantagem também de estar em voga entre as menos civilizadas sociedades do mundo. Todo selvagem sabe dançar." - Sr. Darcy pág. 30
"Pois de que serve a vida, senão para sermos enganados pelos vizinhos e depois rirmos deles por nossa vez?" - Sr. Bennet Pág. 283
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