sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Resenha: A Fera - Alex Flinn



A Fera - Alex Flinn


Eu sou uma fera. Uma fera. Não exatamente um lobo, ou um urso, um gorila ou um cão, mas uma terrível criatura que anda em duas patas — uma criatura com dentes e garras e pelos surgindo de cada poro de minha pele. Sou um monstro. Você acha que estou falando de contos de fada? De jeito nenhum. O lugar é Nova York. O momento é agora. Não sofro de uma deformidade ou uma doença. E vou ficar dessa forma para sempre — destruído —, a não ser que possa quebrar o feitiço. Sim, o feitiço, aquele que a bruxa da minha aula de inglês lançou sobre mim. Por que ela me transformou em uma besta que se esconde durante o dia e rasteja à noite? Vou lhe contar. Vou lhe contar como eu costumava ser Kyle Kingsbury, o cara que você gostaria de ser, com dinheiro, beleza e uma vida perfeita. E aí vou contar como me tornei... a fera. Alex Flinn adora contos de fada e fez suas duas filhas aguentarem dezenas de versões de A Bela e a Fera enquanto escrevia este livro... E aí perguntou a elas como uma fera agiria para encontrar uma garota em Nova York. É autora de outros cinco livros, vencedores de vários prêmios norte-americanos. Ela mora em Miami. (Scoop - Sinopse)



Oi, Pessoas!



Finalmente de Férias! \o/ Espero agora conseguir colocar em dia a leitura e, principalmente, atualizar o bloguinho comentando sobre todos os livros que eu for lendo. Hoje, eu vou comentar sobre "A Fera". Nossa, eu estava louca por esse livro já há um tempão. Com o fim do ano chegando resolvi me presentear com alguns dos meus "desejados" lá do skoob (rsrsrsrsrr) e A fera foi um deles. 



Ainda bem que eu comprei. Achei a capa linnnnnnnnnda e a leitura foi muito gostosa e rápida. Não conhecia o trabalho da Alex e fiquei muito feliz com a fluidez do texto. 



A história já é conhecida de todos e portanto não há novidades quanto a isso. A mudança é por conta do cenário e de algumas modernidades pertinentes ao nosso tempo. 



Com relação aos personagens eu gostei muito do Kyle - que também é Adrian, que também é a Fera. A forma como a autora conduziu o personagem foi algo que me encantou. Ele é um carinha de classe alta que tem tudo o que deseja e ainda por cima é lindo. Ele tem atitudes esnobes e humilhantes com a maioria das outras pessoas que ele não considera do seu meio. Mas, o que eu achei legal foi que em todo o tempo durante a narrativa, cada atitude horrível que ele praticava... ele mesmo se questionava simultaneamente como não tendo sido o certo, mas no mesmo instante ele se justificava - nós agimos assim, é assim que pessoas do nosso meio são. 



Nós vemos isso o tempo todo não é verdade? Quantas pessoas são de um jeito sozinhas e quando estão em "bando" se transformam? Seguir o grupo... fazer parte do grupo... Aff, acho isso nojento... mas enfim...

Lindy (a bela) é um personagem que se mostra pouco nessa versão mas eu gostei. Foi bom ver tudo sob a ótica do Adrian. Tem ainda a Magda (empregada), o Will (professor cego da Fera) que são lindos personagens - eu adorei a participação deles - e o pai do Adrian... Gente, que homem é aquele? Oh, desgosto! 

Achei muito interessante a forma como o personagem da bruxa foi inserido na história e também o seu comportamento durante todo o desenrolar da trama. Isso me surpreendeu. Também destaco a sala de bate-papo... uma ideia bem legal. Pessoas diferentes buscando transformações em suas vidas. Outro ponto que me acalentou foram as referências à grandes obras literárias que eu amo como - O Corcunda de Notre-Dame, O Fantasma da Ópera e Os Miseráveis, Jane Eyre entre outros.

"- Gostei da parte em que, quando Rochester e Jane são separados, ele grita pela janela: Jane! Jane! Jane! E ela o ouve, e até responde. É assim que o amor tem que ser: a pessoa faz parte da sua alma e você sempre sabe o que ela sente."       (Pág. 173) 
Bem o que posso dizer... me apaixonei perdidamente pelo Adrian... recomendo totalmente o livro. Aguardando ansiosamente o filme. \o/



Conceito: * * * * *

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Feliz Natal!!!!

O que de melhor se pode desejar a alguém? 

Eu não sei. 
Eu realmente não sei.
 Mas, resolvi desejar que todos tenham 
muitas, muitas, muitas alegrias!
 Alegria de VIVER, principalmente! 
Sabe aquelas pessoas que são terminais e 
mesmo assim sorriem e lutam com força 
pelos seus últimos momentos de uma forma tão linda que nos fazem sentir 
vergonha da nossa mediocridade? 

Então, desejo a todos, todos vocês amigos, virtuais ou não... 
ALEGRIA DE VIVER!


Por isso, o vídeo do Bocelli cantando com Os Muppets...
Se você não rir bastante com essas criaturinhas adoráveis 
e não se encantar com o sorriso do Bocelli 
cada vez que eles o interrompem... eu não sei o que mais poderia...rsrsrsrrs

Feliz Natal!!!!

domingo, 20 de novembro de 2011

Resenha: Noites Brancas - Fiódor Dostoiévski

Sinopse - Noites Brancas - Fiódor Dostoiévski


Numa iluminada noite de primavera, à beira do rio Fontanka, um jovem sonhador se depara com uma linda mulher, que chora. São Petersburgo está mergulhada em mais uma de suas noites brancas, fenômeno que as faz parecerem tão claras quanto os dias e que confere à cidade a atmosfera onírica ideal para o encontro entre essas duas almas perdidas. Em apenas quatro noites, o tímido rapaz e a misteriosa Nástienhka passam a se conhecer como velhos amigos, mas algo vem atrapalhar o desenrolar romântico deste fugaz encontro. Publicada em 1848, esta história faz parte do ciclo de obras que Dostoiévski (1821-1881) criou após amargar uma forte desilusão amorosa e é a última escrita antes da prisão e do período de exílio na Sibéria. (Sinopse - Skoob)



Quero esclarecer que este post será diferente de todos os outros. Não tem como não ser. É a primeira vez que falo de um autor que realmente aaaaaaaaaamo. Sempre tive receio de escrever sobre os meus ídolos... O que eu, simples mortal (rs), poderia falar a respeito de livros tão maravilhosos? Sinceramente, não me sentia digna de fazê-lo. Mas nada como um bom incentivo, um empurrãozinho amigo pra gente ganhar força e ir à luta. Portanto, "Noites Brancas" do meu amado Dostoiévski será o primeiro de muitos outros amores que estão por vir... Milan Kundera, Jane Austen, Clarice Lispector, Florbella Espanca, Virgínia Woolf, Nietszche e Franz Kafka ... Em breve todos eles serão presença constante por aqui. 



Embora já tenha lido alguns livros do Dostoiévski admito que nunca nem tinha ouvido falar (ai, que vergonha) de "Noites Brancas" até o último dia 11/11/11 ... Profético? Sem dúvida! Então, foi nesse dia que eu li um texto maravilhoso escrito pelo Octavio Caruso no site Cinema.com.br sob o título  "Dostoiévski e Visconti" . Fiquei tão desesperadamente encantada com o texto que "corri" ao Submarino e comprei o livro. Na verdade, eu queria o livro e o dvd mas infelizmente o dvd "não estava disponível" (odeio quando isso acontece). 

Enfim, depois de abençoados 9 longos dias de espera ( porque eu moro no fim do mundo ), meu livrinho lindo chegou (ai, que raiva... amassado... tipo de coisa que me tira do sério...). Fiquei mega surpresa por ele ser tão fininho... confiei tanto no excelente gosto do Caruso que não conferi nada a respeito do livro, apenas comprei. São deliciosas e reflexivas 82 páginas que se findam (infelizmente) num literal "piscar de olhos".

O livro é realmente muito bom. Mas, devo alertar aos que não apreciam reflexões sobre a vida, um clima meio denso... depressivo que fatalmente irão achar o livro aborrecido (sinto muito por vocês...rs... eu amo esse tipo de leitura).

Voltando ao livro... Foi o primeiro livro que li em que um dos protagonistas não tem um nome. É verdade, ele é tratado apenas por "o Sonhador". De fato uma forma perfeita de descrevê-lo.  O livro narra as longas caminhadas do Sonhador pelas ruas de Petersburgo. Momentos em que observa as pessoas, suas vidas e tenta afastar a solidão de sua existência. O Sonhador sente um vazio tão profundo que chega a ser divertida a forma como se relaciona com "as coisas" que encontra pelo caminho. É sério... observando casas, rios, transeuntes ele faz deles seus "amigos" ... 

" Mas nunca me esquecerei da história de uma linda casinha rosa-claro. Era uma casinha de pedra tão agradável, olhava de forma tão acolhedora para mim, e de forma tão arrogante para suas vizinhas desajeitadas, que meu coração se alegrava ao passar na sua frente."  (...) "Pintaram-me com tinta amarela. Malvados!" (...) "Quase descarreguei a bílis por causa desse acontecimento, e até agora não tive coragem de visitar minha pobre amiga desfigurada..."
Foi numa dessas caminhadas que o Sonhador encontrou a desiludida Nástienka. Seu choro chamou-lhe à atenção. Aproximam-se. Durante as quatro noites seguintes eles se encontram neste mesmo lugar e trocam confidências, suas vidas, seus amores, seus anseios... É um encontro de almas. A cumplicidade entre os dois cresce gradativamente. É impossível não se enternecer com tanto carinho e amizade que se estabelece entre eles. Eu a esta altura já estou na torcida por um romance...rs... Já ouço até o badalar dos sinos... Tudo bem é exagero, mas eu sou assim! rs... 

Mas o que acontece mesmo? Leia, leia, leia, leia... É só o que posso dizer. Acredite não tem como se arrepender. Os personagens são lindos. Doces, gentis, apaixonados, sonhadores, encantadores... Fascinantes!!!!!

"Sou um sonhador; tenho tão pouca vida real que momentos assim, como este, me são tão raros que não posso deixar de reproduzi-los em meus devaneios. Vou sonhar com a senhorita a noite inteira, a semana inteira, o ano todo."  
"(...) porque quando estou feliz cantarolo sem falta algo para mim mesmo, como qualquer pessoa feliz que não tem nem amigos, nem bons conhecidos, e que num momento alegre não tem com quem dividir a sua alegria."



Fala sério... não é lindo? Não dá vontade de chorar? De correr e abraçar o Sonhador? De dizer: Don't worry. I'm here... Oh, my... Por que amor assim não chega para todos?
Gente, foi muito difícil escolher citações do livro pra colocar aqui. O meu livrinho está totalmente marcado... flags pra todo o lado. Recomendo total. Preparem seus lencinhos e divirtam-se!

Todas as Capas que eu encontrei... 


                             
 


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Filme: Verão de 42 (1971)

                                                 Oi, gente!
Tem um tempão que não posto nada. Não consigo escrever quando o meu coração está muito triste. Sei que todo mundo entende. Já há alguns dias eu tenho revisto uma série de filmes "tristes" que eu amo. Hoje, fuçando meus dvd's escolhi "Houve uma vez um verão" (título escolhido no Brasil que eu achei super poético e adoro). Já vi um zilhão de vezes mas não me canso de rever. É simplesmente perfeito!  

É a história do garoto Hermie (vivido pelo ator Gary Grimes) e suas descobertas sobre o amor durante o verão de 42. Gente, é muito lindo. As cenas são tão inocentes e ao mesmo tempo tão reais. Não passam a impressão de filme "bobo" ... não sei se consigo me fazer entender. É uma inocência doce, sutil e encantadora. Te faz sentir saudades de uma época que você nem viveu. 

O filme é de uma delicadeza e cheio de detalhes nas expressões dos atores. O olhar de admiração do Hermie para a Dorothy (Jennifer O'neil) é uma coisa do outro planeta. Sinceramente, acho que eu nunca vi um olhar assim em nenhum outro personagem ... Por outro lado, a Dorothy é totalmente cativante. A paciência e a ternura com que ela trata o garoto traz uma suavidade toda especial para as cenas sem contar que ela é muito linda. 

As imagens da praia e da casa da Dorothy são um show a parte. E a trilha sonora é tão unica que te faz se sentir acarinhado na alma. São poucas falas, mas muitos sentimentos envolvidos. É impossível não rir, chorar ou se encantar com esse filme.  
Imaginem se descobrir apaixonado por uma mulher mais velha e casada numa época em que tudo é novo e  confuso. Mas, o  Hermie não passa por tudo isso sozinho. Ele tem a companhia dos dois melhores amigos: Oscy (um típico adolescente na puberdade com os hormônios desesperados...rsrsrs) e Benjie (que parece ainda estar na infância é bem bobinho ele). É muito fofo perceber aquele constrangimento genuíno e peculiar da adolescência nas cenas do Cinema, da Farmácia, do livro. 
É um filme que precisa estar na sua listinha... rs. Garanto que não irá se arrepender de dedicar duas horinhas da sua vida para vê-lo. Vai se sentir leve e pronta para acreditar que o mundo pode ser melhor do que o que a gente tem visto. =) 

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Saudações Vulcanas # 06 \\//


Esta semana eu tô muito feliz! Eu aaaaaaaaaaaaaaaaaaaamo assistir aos jogos olímpicos sempre. E, esta semana, estou acompanhando entre um trampo e outro os belíssimos resultados das nossas equipes nos Jogos Panamericanos de Guadalajara 2011. É incrível constatar tudo o que nós, brasileiros somos capazes de alcançar quando temos o incentivo/patrocínio necessários. Por isso, eu quero agradecer aos Correios, Banco do Brasil e Bradesco pelo apoio oferecido a esportes como volei e natação.
Muito Obrigada mesmo!

Sinceramente não gosto de futebol embora até torça pelo Brasil de Copa em Copa...rs. Fico feliz quando vejo os outros esportes ter algum destaque.  Quero muito que todos eles consigam seus objetivos. Sei que o esforço para participar de competições é muito grande e os resultados positivos são mais que merecidos. \o/

Equipe Brasileira de Ginastica Rítmica - Pan 2011 - Medalha de OURO


 Parabéns 
aos nossos atletas!!!!


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Resenha: Um Dia - David Nicholls


Um DiaDexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro.Os anos se passam e Dexter e Emma levam vidas isoladas — vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois. Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida. Um Dia é um fenômeno editorial no Reino Unido, sucesso absoluto de crítica e público, e teve o roteiro adaptado para o cinema pelo próprio autor, David Nicholls.  (skoob)



Um Dia é um livro maravilhoso!!! Os personagens são tão reais que, tenho certeza, vem daí o seu sucesso entre os leitores.
Quem nunca viveu um amor complicado? Quem nunca sofreu por amor ou pela falta de amor? (Talvez não, se você tiver menos de 20 anos...)

O livro dá um grande destaque ao que "não é dito" em uma relação e como o "achismo" pode ser determinante para o desenrolar da nossa história de vida (para o bem ou para o mal; afastando ou aproximando; ajudando ou atrapalhando...).

Acredito que seja impossível ler Um Dia e não chegar à conclusão óbvia e triste de que Nós, somente Nós, somos o maior obstáculo para realizarmos os nossos desejos. 

Somos paralisados por nossos medos e pelas concepções erradas que temos de quem somos e de quem o outro é. 

Emma é uma personagem incrível! Fora a autoestima um zilhão de metros abaixo do fundo do poço, ela é apaixonante. Inteligente, divertida, politizada, generosa e muito muito neurótica - totalmente normal! rsrsrsrs
"Como numa festa cheia de gente, ninguém percebeu a chegada dela, e ninguém notaria se fosse embora." (Pg. 63)

Dexter é egocêntrico, mimado e muito muito charmoso. Muitas vezes, parece ter aquela doença que bloqueia o "filtro social" e termina por dizer "coisas" que deixam a Emma no chão.

Esta leitura nada leve e assustadoramente familiar (pelo menos para mim), te faz embarcar em uma montanha russa de emoções - de repente você ri, chora, torce, lamenta, comemora ou até mesmo GRITA com os vacilos dos personagens.

Enfim,              Dex e Em? 
                                              Em e Dex? 

Recomendo muuuuuuuuuuuuuito!


P. S. Louca, desesperada aguardando o filme... =)


sábado, 20 de agosto de 2011

Compras Compulsivas #04

Então, vocês sabem que eu sou aquela que não pode passar em determinados lugares... A descontrolada que evita shoppings, grandes lojas, livrarias e sites de compras...
Evita? Deveriiiiiiiiiiia evitar... mas, sou fraca, fraquinha. Não resisto ao cheirinho de livro novo. Fala sério, alguém resiste? E quando estou triste então, compras, compras e compras... o.O 

E foi numa dessas que rompi todas as regras e comprei... rs. Primeiro, na Livraria Atlântica, comprei a coleção Wake, da Lisa McMann - Wake, Fade e Gone. São tão lindos! Já reli Wake e breve teremos resenha.

E, no site do Submarino... Eu comprei esta caixinha linnnnnnnnnnnnnnda com todas as temporadas das Gilmore Girls e, tenho certeza, quem poderá me censurar? Olha bem pra essa imagem... é tão 100% excelente. Há muito tempo eu queria e vinha me controlando...rs...

Devo dizer que sofri uma overdose de Gilmore Girls essa semana e vi todas as temporadas... Admito também que fiquei muitíssimo decepcionada com o final da série. =\



C'est la vie!



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Saudações Vulcanas!!!! #05 \\//


Gente, 

Agradeço a Deus todos os dias ter tido uma família que me ensinou a respeitar as diferenças. Porque só o respeito te faz parar para ouvir e ouvindo você se permite conhecer e do conhecimento vem a certeza de que o mundo é bem maior do que podemos enxergar. 

Dos lugares mais diversos se pode tirar alegria, amor e cultura. Basta ter sensibilidade para apreciar na simplicidade a sua imensa riqueza em sabedoria. 

Um dia... alguns anos atrás, assistindo a MTV, conheci uma banda do interior de Pernambuco chamada Cordel do Fogo Encantado. Fiquei literalmente encantada com a banda, suas músicas e sua teatralidade. No repertório deles  estava - Ai se Sêsse. Gente, me diz o que é essa letra? E mais, o que é o Liminha interpretando essa letra? 

Resumindo comprei o dvd e nele tem essa poesia e fiquei muito feliz. Hoje, meio triste da vida... coloquei o dvd e voilà! 




Ai! SE SÊSSE!...

Zé da Luz

Se um dia nós se gostasse;
Se um dia nós se queresse;
Se nós dois se impariásse,
Se juntin nós dois vivesse!
Se juntin nós dois morasse
Se juntin nós dois drumisse;
Se juntin nós dois morresse!
Se pro céu nós assubisse?
Mas porém, se acontecesse
qui São Pêdo não abrisse
as portas do céu e fosse,
te dizê quarqué toulíce?
E se eu me arriminasse
e tu cum eu insistisse,
prá que eu me arrezorvesse
e a minha faca puxasse,
e o bucho do céu furasse?...
Tarvez que nós dois ficasse
tarvez que nós dois caísse
e o céu furado arriasse
e as virge tôdas fugisse!!!


Sheldon - Saudações vulcanas \\//
Uhuuuu!


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Compromisso Literário #01 - Série: Súcubo - Richelle Mead

Gente, 

Essa semana foi o cúmulo da falta de produção. Tudo bem que eu tô sem net, mas poxa vida, não tô sem o note (graças a Deus... era só o que faltava). Poderia ter lido e escrito meus posts na boa. Tudo bem que as Olimpíadas de Matemática nas escolas me consumiram um tempinho extra  - organização e correção - mas ainda assim, não era motivo para tamanho desleixo. Portanto, num caso de revolta profunda comigo mesma instituo o "Compromisso Literário". Sempre que estiver sem motivação para nada, eu reclamarei o Compromisso Literário e me obrigarei a ser fiel ao que eu curto - ler. 

Por que? Porque basta a semana ficar um pouquinho mais atribulada que o de sempre e eu já largo as minhas alegrias - música, leitura, filmes. Isso é péssimo! As dificuldades não deixam de existir, o cansaço continua e eu fico sem válvula de escape. Daí vem a tristeza, a frustração e a porta aberta para todas as doenças oportunistas oriundas do stress.

Meu primeiro compromisso literário comigo mesma será a leitura da série Súcubo da Richelle Mead. A série tem até agora publicados no Brasil - A canção do súcubo, O poder do súcubo e O sonho do súcubo. Todos eles estão em mãos. Então, é só começar.

Eu já li A Canção do Súcubo no ano passado mas não lembro os detalhes e preciso deles para fazer a resenha. 

Esta série conta a história da Georgina Kincaid. Georgina é um súcubo - um ser sobrenatural que tem o poder de extrair a energia vital das pessoas - e está apaixonada pelo escritor de sucesso Seth Mortensen.

O compromisso literário número 01 terá início amanhã, dia 19.agosto e irá até 26.agosto.2011. 

Boa sorte para mim! (rs)

"Procrastinar

Amanhã
Amanhã
Depois de amanhã."

(Isabel Fernandes)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Saudações Vulcanas!!!! #04 \\//


 Gente, 

Eu estou muito, muito, muito, muito FELIZ! Acabei de saber que o quinto livro da série Dexter será lançado pela Editora Planeta em Outubro. Nem posso dizer a minha alegria. Sabe como é, né? Viciados precisam de uma dose diária e eu não sou diferente - preciso de Dexter... Totalmente Dextermaníaca!

Este é o quinto livro a ser lançado no Brasil. Vejam abaixo, duas capas para o mesmo livro já lançado nos EUA.



Os quatro primeiros volumes já lançados por aqui são ótimos e já tem resenha aqui no blog. São eles:



Agora, me diz... se o próprio autor faz essa carinha quando autografa o livro, o que nós, adoradores de Dexter, poderemos fazer? É isso. Aguardem... controlem a ansiedade porque teremos uma overdose de Dexter - série de tv com a sexta temporada e lançamento do quinto livro.  Ufa, não tenho dúvidas de que valerá a pena esperar.
Jeff Lindsay -  o Autor 


Sheldon - Saudações vulcanas \\//
Uhuuuu!


sábado, 13 de agosto de 2011

Filme: Sob o Sol da Toscana

Que tal arrumar as malas e partir rumo à Itália? Melhor dizendo, que tal excursionar pela Toscana? Passaporte na mão e vontade de viver na mala! E você, Onde você está agora?


Título Original: Under The Tuscan Sun 
Ano: 2003
Diretor: Audrey Wells
Estilo: Romance
Elenco: Diane Lane, Sandra Oh, Lindsay Duncan e Raoul Bova
Duração: 113 min





Oi, Pessoas!!! 

Frances Mayes (Diane Lane) é uma escritora, professora e crítica literária que acaba de passar por um terrível divórcio. De repente, toda a sua vida está de pernas pro ar e sem o menor sentido.  Ela sente tanta dor e um vazio tão transparente que até o seu advogado se compadeceu e disse:  
“Someday, you’re gonna be happy again.”
( Advogado “baixo-astral” da Frances)

(Pense num homem chato, insensível e asqueroso, que parece até advogar pro cara, nojento mesmo... aff... tive tanta vontade de dar nele...)

Mas, Frances não está sozinha no mundo. Ela tem suas amigas . E , Patty, sua melhor amiga, resolve fazer um jantar de comemoração pelo divórcio  e lhe diz:

“O começo e o fim devem ser assim, alegres, alegres, alegres... Pena são os péssimos anos que ficam no meio.”
( Patty - Amiga da Frances )

Durante o jantar, mesmo com toda a relutância de Frances, Patty lhe oferece uma viagem para a Toscana (Uau! Fala sério, como se consegue uma amiga assim? Rsrsr). Acredita que a Frances não queria ir? Mas, nada que um bom argumento amigo daqueles carinhosos feito tapa na cara, não resolva... Acorda criatura...

“Como pode dizer não à Toscana? É a sua depressão falando!”

“Você corre perigo. Perigo de nunca mais se recuperar... 
Sabe quando você se depara com uma daquelas pessoas vazias e a gente pensa : O que houve com você? ” (Patty - Sandra Oh) 

Depois de tantos argumentos, só sobrou a Fran embarcar nessa doce aventura a caminho da Toscana. Afinal, é uma excursão gay à Toscana, o que poderia acontecer de ruim?
Porém, durante a viagem, Fran se rende à magia deste belo lugar e quando menos espera se vê dona de uma bela e mal-conservada casa  - Bramasole - com terras que levam dois dias e dois bois para arar.
E, no decorrer de todo o filme, nós vemos Fran em meio a reforma da casa e enfrentando as situações mais inusitadas. Nesse caminho, ela vai criando laços e demarcando território, recriando a sua vida perdida. 

Os personagens são maravilhosos - dos pitorescos como o vizinho Plácido e sua família, o empreiteiro Nino e seus ajudantes pedreiros poloneses Jerzy (prof. de literatura), Pawel e Zbignew ; aos poéticos como o advogado e novo amigo "Senhor Martini" e a bela Katherine.

Os relacionamentos, a amizade, a família são pontos abordados no filme de uma forma tão pessoal e comum que chega a ser um “espelho” assustador. Confronte a vida, o medo da solidão e a vontade de ter uma família (um casamento, filhos, alguém pra quem cozinhar...)

Enfrentar os seus medos tendo por cenário a Toscana não é nada mau. Ainda mais com todos os garbosos e estereotipados italianos (para todos os lados tem um italiano gato, cheio de galanteios e totalmente sem noção pronto pra te atacar...rs... exagero, né?) Isso é um charme a parte no filme. Além disso, tem as músicas e toda a alegria esfuziante tão peculiar à Itália.

Maravilhoso, perfeito! Recomendo total. 


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Resenha: DEXTER - A Mão Esquerda de Deus - Jeff Lindsay - Volume 1



Dexter Morgan é um educado lobo vestido em pele de ovelha. Ele é atraente e charmoso, mas algo em seu passado fez com que se transformasse numa pessoa diferente. Dexter é um serial killer. Na verdade, é um assassino incomum que extermina apenas aqueles que merecem. Ao mesmo tempo, trabalha como perito da polícia de Miami... Em Dexter, a Mão Esquerda de Deus, o livro que deu origem à aclamada série de TV, o adorável matador depara-se com um concorrente de estilo semelhante ao seu, encanta-se e incomoda-se com ele, prevê seus passos... A escrita requintada de Jeff Lindsay nos faz mergulhar na mente de um dos personagens mais ambíguos da história da literatura de suspense. Nunca o macabro foi tratado com tanto refinamento e leveza. Dexter Morgan é uma obra-prima. (Sinopse - Skoob)




SEM SPOILERS

Primeiro veio a série de tv que me foi indicada pela Cirleide (uma amiga muito querida). Ela me falou sobre como a série era maravilhosa e tal, na qual um serial killer trabalhava inocentemente para a polícia. Oi? ... Falou com tanta paixão que eu fiquei louca pra conhecer o charmoso assassino. Mas esqueceu de me alertar sobre o seu poder viciante. Falha grave. Eu te perdoo, amiga!


Comprei então, todas as temporadas disponíveis e baixei as demais da net. De repente eu me vi completamente viciada e sem nada disponível pra ver. Teria que aguardar até setembro para ver a sexta temporada. Como assim?


Desesperada... em crise de abstinência do "querido e cativante" Dexter... descobri os livros... Comprei os quatro já publicados no Brasil e voilà... um consolo para aguardar com menos ansiedade pelos próximos episódios. 


Fiquei surpresa e muito feliz com a narrativa do Jeff Lindsay. Ele é simplesmente incrível. Excelente escritor. A leitura é divertida, leve, rápida e até as descrições dos crimes terminam suavizadas pelas piadinhas e o senso de humor perfeito de Dexter.


Neste volume, Jeff apresenta os personagens envolvidos na história desse apaixonante serial killer (alguns com uma participação bem diferente da série de tv), o Código do Harry (pai adotivo do Dexter), etc.

O livro dá início à narrativa da história de vida de Dexter Morgan (personagem principal). Perito em análise da trajetória dos borrifos de sangue, Dexter trabalha para o Departamento de Polícia Metropolitana de Miami. Porém, Dexter mantem secretamente algumas atividades extracurriculares - ele mata assassinos que a justiça deixou escapar.

Dexter , o serial killer,  teve origem com a trágica morte de sua mãe biológica. Dexter, como ele mesmo diz, é 'nascido do sangue'. Adotado pelo policial que o encontrou na cena do crime de sua mãe aos 2 anos de idade, Dexter foi criado em uma verdadeira família - Harry (o pai adotivo), uma mãe e uma irmã a Policial Deborah Morgan. A medida que crescia Dexter deixava transparecer um comportamento diferente das outras crianças e uma personalidade irriquieta de "matador" que não passou despercebida ao experiente policial Harry. Então, Dexter  foi orientado pelo pai a assumir uma espécie de 'máscara social' e tentar ser o mais 'normal' possível.


A história é muito muito muito parecida mesmo com a primeira temporada da série de tv o que não é estranho já que o livro foi base para a mesma. Entretanto, tem três grandes diferenças. Três fatos que tornam o primeiro livro completamente diferente da primeira temporada e que para mim causaram as seguintes reações:


Fato 01 - Um dos personagens morre mas isso NÃO ALTEROU o prazer e a vontade de ler os outros livros, por sinal não fez diferença. 


Fato 02 - Um dos personagens não morre. Até agora não sei o que pensar a respeito disso. A priori, não alterou o decorrer dos outros livros e o mais estranho ... praticamente nem foi mais mencionado.


Fato 03 - Um dos personagens DESCOBRE o segredo do Dex ... isso mexeu comigo e realmente acho que fez alguma diferença, principalmente, a partir do terceiro volume... me incomodou um pouco. 


De qualquer maneira conhecer o verdadeiro Dexter, o original, o "que deu origem a" série... foi maravilhoso! Ele é bem mais charmoso, divertido e envolvente que o da série de tv... Talvez falte nele a doçura que o Michael C. Hall emprestou ao personagem na tv porque o Dex do livro é cruel, egocêntrico, convencido e até meio arrogante...
"Abri os olhos. Eu estava refletido no espelho. Olá, Dexter. Teve um sonho, meu velho? Interessante, não? Três mulheres, hein? Mas era apenas um sonho". (pag. 182) 


Enfim, recomendo 100%!
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