quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Resenha: The Walking Dead - Declínio - Volume 05 - Jay Bonansinga

DeclínioRenascida das cinzas de seu passado sombrio, Woodbury se torna um oásis de tranquilidade em meio à praga dos errantes. Mas, após o chocante fim do ex-tirano Phillip Blake, o Governador, Lilly Caul e seu grupo de sobreviventes deverão superar seu passado traumático. E, como sabemos, os mortos-vivos são o menor dos problemas para os habitantes desse inóspito universo.(Skoob)


Oi, Pessoas!!

Protelei bastante mas já não posso evitar e hoje vou escrever o que eu achei do quinto livro da série The Walking Dead - Declínio. Já adianto que não gostei e esse foi o principal motivo de ter protelado tanto a escrita dessa resenha. 

Então, bora lá comentar. 

Este foi o primeiro volume escrito somente pelo Jay Bonansinga. Sobre isso não tenho queixas. A escrita não é ruim. Ela apenas segue a linha "Bora fazer dinheiro com a franquia a qualquer custo", do mestre Robert Kirkman. O que isso significa?   Significa arrastar a escrita o máximo possível para render outros volumes, ainda que isso sacrifique a fluidez da história e a paciência do leitor.  

Se já era possível ver esse tipo de manejo financeiro nos livros anteriores, neste ficou mais que evidente. Sabe aquela sucessão de fatores que acarretarão uma nova e poderosa cena que nem sempre está explícita e que gera todo um suspense e uma ponte fantástica para o transcorrer da história?  Aquela em que você suspira de alegria e contentamento por ter adivinhado o que aconteceria antes mesmo de ser revelado pelo autor? Pois é... Neste livro, existem 3 momentos assim. Mas, INFELIZMENTE, são três momentos em que a alegria e o suspense se perdem porque a enrolação é grande e quando o personagem finalmente conta o que é VOCÊ E TODA A TORCIDA DO FLAMENGO já sabiam o resultado. Isso causa frustração e raiva. É mais ou menos como quando a gente vai espirrar e alguém corta o nosso espirro... Entende?   
Não bastasse a trágica forma de conduzir a escrita, a história é bem fraquinha. É sério. Concentrada em uma Woodbury pós-Governador, a história foca na administração da cidade pela já conhecida personagem Lilly Caul em parceria com o também conhecido Bob Stookey (ainda vivo nos livros) e alguns remanescentes da comunidade. Um arrastar sem fim sobre questões já bastante exploradas de busca por alimentos e combustíveis, com pouco ou quase nenhum aprofundamento em questões emocionais e de comportamento humano que sempre são mais interessantes para mim. 

Tivemos a introdução de alguns novos personagens como a família Dupree, cuja a participação eu esperava que fosse ser espetacular e essencial para o desenrolar da história, diante de toda a insinuação que foi sugerida pelo autor no decorrer da trama e que se mostrou totalmente falha. Isto é outra coisa desonrosa de ser feita por um autor – criar uma expectativa que não se concretize e que não passava de mais uma forma de enrolação. A família formada por pai, mãe e três filhos – teve seus componentes pouco apresentados. Sinceramente, apenas o personagem Tommy (filho mais velho) foi um pouco melhor construído, restando para os demais, cenas pouco esclarecidas ou muitíssimo forçadas. 

Também foi introduzida à história, o restante de uma congregação religiosa liderada pelo Reverendo Jeremiah James Garlitz e mais 15 pessoas. Sinceramente? Decepcionante. O cara poderia ter sido uma excelente aquisição ao enredo mas não passou de mais um personagem deslocado pelo pouco aprofundamento que o autor lhe dedicou. O reverendo parecia mais um clichê mal aproveitado, um Jim Jones da vida, ou seja, pastor charmoso, megalomaníaco, suicida/homicida. Seu pai era um clérigo do exército que disciplinava ao filho e subordinados com um bastão de baseball que chamava de PORRETE de BELÉM.  Opa, será que isso significa que o Jeremiah que também gosta de matar zumbis com uma cruz de madeira, seria o Negan, nosso velho conhecido dos quadrinhos e série de tv? 

Gostaria muito de te dar algum parecer sobre isso, mas a verdade é que as informações fornecidas pelo livro não nos permitem chegar a nenhuma conclusão. Tá se sentindo frustrado? Imagine eu, que tive que ler todas aquelas páginas de nada absoluto. 

Não gosto de ser agressiva nas críticas mas NOVAMENTE, a franquia me surpreende NEGATIVAMENTE. Isso acaba comigo. Para não dizer que o livro todo foi perdido, a descoberta das galerias subterrâneas foi uma sacada maravilhosa e estupidamente desperdiçada. Alguém aí duvida, que caminhar pelos subterrâneos seria SENSACIONAL para fugir das ruas infestadas de zumbis? Pois é... 

Bom, é isso. Não recomendo a leitura de forma alguma. Não acrescenta nada de empolgante ou novo ao universo zumbi, a escrita não flui, os personagens não têm profundidade, a história é fraca e bzzzzzzzzzzzzz...     😪 Não posso deixar de mencionar a melhor citação do livro que, por sinal, não é do Jay... é o personagem Calvin citando um outro autor que não foi identificado. 

"Não há ateus nas trincheiras."


quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Trecho de Hoje

"Ah se pudéssemos, não sentiríamos mais nenhuma frustração... Mas isso equivaleria que não estaríamos mais dispostos a viver mais nada, não é mesmo? Então, que venham as danadas! Uma de cada vez, por favor, que sou forte, mas não sou duas..." 
(Das crônicas de Martha Medeiros)
😙😁 😕😒🌸💮🌹✌
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